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Dia Mundial da Arte

Categoria :Artes

Arte Urbana

É sempre bom recordar e por isso partilho convosco parte da recolha feita por mim sobre o significado e diferentes estilos da Arte Urbana, fazendo um breve percurso virtual desta Arte, mais virada para o Concelho do Seixal e Setúbal.

Arte Urbana aparece ligada aos pré-urbanistas culturalistas (John Ruskin ou William Morris) e depois ao urbanismo culturalista (Camillo Sitte e Ebenezer Howard). O termo culturalista estava relacionado com os trabalhos executar os pelos urbanistas, para melhorar determinados traços, aos desenhos representativos da cidade ou urbe.

A designação de Arte Urbana passou a incluir todas as expressões criativas nos espaços coletivos, acabando assim com os desenhos em qualquer espaço público ou privado.

Fica-se, por vezes, maravilhado com os desenhos que encontramos nas ruas, em painéis, em fachadas de prédios ou em grandes muros. Cito: “São verdadeiras galerias a céu aberto, onde notáveis artistas de todo o mundo…, fazendo a história de cada…”.

Street Art, Arte Urbana ou Urbanismo são manifestações artísticas realizadas em espaços públicos, mas diferentes das de carácter institucional ou empresarial.  Começou pelo movimento underground (cultura do submundo ou subterrâneo ou movimentos clandestinos, geralmente subversivos) em que a Street Art agia como uma forma do fazer artístico nas várias modalidades do grafismo, desde o grafite ao stencil incluindo ainda outras formas de arte, e expressavam os seus sentimentos através de desenhos.

Grafite (grafiti ou grafitti) é uma arte em que os grafiteiros utilizam tinta em spray e marcadores, desenhando nas paredes de edifícios, túneis, ruas, e cujas obras continham fortes críticas à sociedade. Começou por ser um ato de vandalismo e só muito mais tarde foi incluída como “Arte Urbana”.

Stencil Arte é uma técnica de pintura usada para aplicar um desenho, forma, ilustração ou imagem figurativa ou abstrata. Esta utiliza moldes vazados, chamados de máscaras, que podem ser feitos de diversos materiais desde o papel ao metal e conforme o fim a que se destinam; aplicação de tinta; ou spray. Esta técnica tende a achatar as imagens e a torná-las estáticas, mas C215 -francês - desenvolveu um estilo próprio em que produz uma iluminação impressionista das personagens que cria.

Arte Urbana em Portugal

A Arte Urbana ainda inclui: músicos; estátuas vivas; teatro de rua; palhaços; malabaristas; pintura rural e intervenção urbana. Por vezes, uma obra, apresenta mais do que uma técnica. Para terminar, mais umas breves notas sobre este tema. No Concelho do Seixal a Câmara Municipal e autarquias desde longos tempos que têm apoiado a Arte Urbana nas suas diferentes técnicas, são exemplos disso os murais de escolas e outos edifícios; o “Festival de Street Arte do Seixal” que incluiu grandes e pequenas intervenções artísticas no núcleo urbano antigo do Seixal. Tendo sido alvo da presença de vários artistas, tais como - Mosaik, Mar, Trafic e a dupla Draw & Contra, que remodelaram obras de Eduardo Palaio; arte na rua. Muito artista conceituado se poderia nomear. Ainda encontramos obras de incógnitos, que escondidos da fama, mostram o que de melhor sabem fazer, marcando os seus sentimentos nesta expressão de arte.

Terminámos a nossa viagem virtual do Seixal até Setúbal, passando pelo Mural da Estrada Nacional nº 10.

Na Galeria deste tema poder-se-á ver mais algumas imagens desta Arte Urbana.

Rosa Maria Duarte

GALERIA

Todas as imagens foram retiradas de “Imagens do Google”, alusivas ao tema e ao assunto em questão.

O “Ti João” do Acqua Seixal, do Gonçalo Mar e da cidade

Estrada nacional nº10

Arte Urbana em Portugal

Significado de Underground

Estátuas vivas

Galeria de Arte Urbana


Arte Contemporânea

Categoria :Artes

STREET ART - «UM OUTRO OLHAR SOBRE LISBOA»

A terminar uma sequência de sessões dedicadas à Arte Urbana onde se privilegiou a divulgação de muitos artistas portugueses e respectivas obras, hoje dedicámos a sessão a “viajar” por Lisboa, já que a nossa capital é considerada internacionalmente como «uma galeria de Arte a céu aberto», não só pelas belas pinturas de Arte Urbana que embelezam a cidade, como pelas lindas fachadas de azulejos dos prédios, assim como os maravilhosos painéis de azulejos, quer nas estações do Metro, quer na própria cidade e, como é evidente, os magníficos trabalhos  da «calçada portuguesa» um pouco por toda a capital.

Foram inúmeras as imagens de Arte Urbana projetadas, patentes em todos os bairros lisboetas e cujas obras plásticas, das mais antigas às recentes, quer de artistas nacionais como internacionais, são prestigiadas pelo seu enorme valor cultural, intelectual, artístico e social.

A Profª. Lourdes Mano teve ainda a preocupação de mostrar muitas obras já desaparecidas devido à renovação urbanística e cujos registos fotográficos ou em vídeo nos revelam grande sensibilidade artística e estética.

Artistas como Vhils, Bordalo II e AkaCorleone, cujas obras de reconhecido mérito se encontram um pouco por todo o mundo, têm em Lisboa vários exemplares.

Destaca-se aqui a mais recente obra de AKA RAF - Rui Alexandre Ferreira - artista que desenvolveu a “peça” que fica na “Alta de Lisboa”, na freguesia do Lumiar  e foi batizada de «Talude». AKA RAF pintou uma enorme extensão de betão com cores vivas, formas e texturas diversas e com efeitos a 3D. O projeto abrange uma área de 2.600 metros quadrados.

No âmbito das obras já desaparecidas, a Profª. recordou-nos mais uma vez a bela pintura executada pelos artistas lisboetas Ayer, Nomen, Nark e Pariz, num edifício já destruído e situado junto à Fundação José Saramago, obra esta inspirada no documentário «José e Pilar», filme do jovem Miguel Gonçalves Mendes estreado em Novembro de 2010.

Com esta nossa “viajem” pelo magnífico roteiro de Street Art Lisboeta, a Profª. Lourdes Mano apresentou as suas despedidas como colaboradora assídua da CESVIVER nestes dois últimos anos letivos e agradeceu a todos os participantes a forma sempre carinhosa, gentil e atenta com que foi distinguida, além do enorme  interesse, motivação e prazer demonstrados pelas temáticas dinamizadas em todas as sessões.

As despedidas terminaram com votos mútuos de muita saúde e continuação de dias felizes, além do desejo das maiores felicidades, quer  para a Profª. Rosa Duarte e sua equipa da Direcção/apoio, assim como para este mui nobre projecto de solidariedade que é a CESVIVER.

MLMR

CESVIVER – Dias 17 e 19 de Nov. 2020

Arte Contemporânea

Um Outro Olhar sobre Lisboa

Agradecimento

Na passada quinta-feira, dia 19/11/2020, antes de se dar início à atividade dessa tarde, a CESVIVER-CES surpreendeu a nossa querida amiga prof.ª Maria de Lourdes Mano para lhe fazer um agradecimento que apesar de muito simples, devido à situação de afastamento social, foi imerso em gratidão e carinho. A professora estará temporariamente afastada como orientadora de sessões.

O Presidente da Casa do Educador do Concelho do Seixal-CES, prof. Jaime Ribeiro esteve presente e dirigiu palavras de apreço e agradecimento. Elogiou o trabalho desenvolvido voluntariamente no âmbito cultural, social e até de saúde, uma vez que transmitia conhecimentos, ocupava a mente de quem nos procura e ajudava a serem mais saudáveis.

Desejou muitas felicidades e saúde. Terminou dizendo que a CESVIVER continuava à sua espera.

Por sua vez a prof.ª Maria de Lourdes Mano agradeceu as palavras que lhe foram dirigidas e expressou votos de continuação de bom trabalho a toda a equipa e voluntários da CESVIVER, referindo-se a cada um dos presentes em particular. Agradeceu às senhoras utentes que sempre a escutaram com atenção e lhe proporcionaram momentos de bem-estar.

Passo, em largos traços, a apresentar alguns apontamentos sobre a atividade dinamizada pela amiga prof.ª Maria de Lourdes Mano, neste projeto.

Já é longo o seu envolvimento nas atividades intituladas “Tardes de Terça-feira na CESVIVER”.

Em momentos ocasionais com temáticas esporádicas, ou na preparação de exposições de início ou final de ano ou ainda nas visitas de estudo mas foi em duas áreas que desenvolver a sua maior atividade:

- “Um Livro, Uma Companhia” – Foi neste projeto que mais marcou os presentes. Orientou uma sessão em novembro de 2014 e outra em fevereiro de 2015 sobre Sophia de Mello Breyner Andresen; Em dezembro de 2016 orientou uma sessão sobre um dos livros de Sophia e recordou o Centenário do Nascimento de Júlio Resende; Em 2017 aceitou o convite para orientar anualmente as sessões deste projeto, que é apoiado pela Ação Social da Câmara Municipal do Seixal, começando em outubro de 2018, com uma programação bimensal; Deu a conhecer ou recordou muitos escritores portugueses – José Saramago, Agustina Bessa Luís, Maria Teresa Horta, Nuno Júdice entre muitos outros.  Referiu as suas obras e proporcionou a leitura de pequenos extratos de algumas delas.

- “Artes” – A sua participação nesta área começou em outubro de 2015 quando se trabalhava o tema “Construir para recordar”; em maio de 2018 referiu-se ao “Projeto SOS Azulejo” e em outubro desse mesmo ano começa a orientar sessões ao nível das Artes. Sempre atualizada em relação aos acontecimentos, ia dando a saber a obra e vida de grandes figuras das artes plásticas nacionais e estrangeiras.

Bem-haja querida amiga Maria de Lourdes Mano.

Votos de muitas Felicidades e até breve.

Rosa Maria Duarte

Sessão de apresentação

Lisbon Stories - Rota Arte Urbana


Arte Contemporânea

Categoria :Artes

Street Art

Artistas portugueses de Arte Urbana com técnicas diferentes

Na CESViver dinamizou-se:

Na tarde do dia 10 de Março voltámos ao tema que temos andado a recordar no âmbito das Artes Plásticas – Street Art.

Assim, abordámos:

1 - Três artistas portugueses representantes de três técnicas diferenciadas, prestigiados e consagrados nacional e internacionalmente.

2 – AKA AHENEAH – Ana Martins, a jovem talento que desponta e que eleva o tradicional «ponto-de-cruz» - «SWITCH OVER» - à categoria de Street Art.

Dando continuidade à temática no âmbito da Street Art, hoje a Professora Lourdes Mano apresentou-nos três prestigiados artistas portugueses, reconhecidos e consagrados também internacionalmente, com obras espalhadas um pouco pelo mundo. São eles:

- Alexandre Farto – AKA VHILS

- Artur Bordalo – AKA BORDALO II

- Pedro Campiche – AKACORLEONE

A Professora começou por nos conduzir a vocábulos específicos desta área artística, explicando o seu significado como, por exemplo, «Writer» e «AKA» ou «A.K.A.».

De seguida, houve a preocupação de nos referir dados biográficos de cada um destes artistas, falando-nos dos seus percursos enquanto artistas plásticos contemporâneos e intervenientes ativos em causas ligadas a várias vertentes, nomeadamente ao Meio Ambiente/Ecologia.

Foram muitas as imagens projetadas das obras de cada um deles, referenciando os materiais e técnicas utilizadas para expressarem as suas mensagens de grande preocupação educativa, social, ambiental, ecológica e política.

Sobre AKA VHILS, natural do Seixal, entre muitos trabalhos que nos mostrou deste consagrado artista, referimos apenas e aqui, o espetacular rosto de Zeca Afonso, esculpido na escadaria do pátio da Escola Secundária José Afonso, Arrentela, Seixal, a pedido da sua ex-professora; a magnífica guitarra portuguesa - «Movimento Perpétuo» - que criou aquando da elevação do Fado a Património da Humanidade; «Quimera», o prato decorativo concebido a pedido da Fábrica das Faianças Artísticas «Bordalo Pinheiro»; a homenagem a Amália Rodrigues e à Calçada Portuguesa.

AKA BORDALO II – também deste consagrado artista, neto do Pintor Real Bordalo, tivemos oportunidade de conhecer ou recordar, muitas das suas obras emblemáticas, assim como a sua grande preocupação ambientalista, também ligada aos animais em vias de extinção ou não, já que estes são a forma direta de retratar a Natureza e aquilo que os destrói - o lixo, a poluição, o desperdício e a contaminação.

Por todo o País e estrangeiro encontramos a recriação de imensos animais totalmente confecionados com o aproveitamento de caixotes do lixo, pneus, materiais elétricos e eletrónicos, enfim, um mundo de lixo e desperdícios de uma sociedade altamente consumista e nada preocupada com as consequências ambientais e ecológicas, como por exemplo, o «Lince Ibérico», no Parque das Nações, em Lisboa, obra recentemente inaugurada.

Destacamos ainda que, a convite da National Geographic, Bordalo II criou uma obra espetacular com os trezentos quilos de lixo recolhido nas praias e no mar, junto a Cascais. Esta obra foi um alerta contundente com o objetivo da preservação dos Oceanos.

AKACORLEONE – entre muitas obras de Pedro Campiche que foram projetadas, caracterizadas pelas cores vivas e brilhantes, destacamos aqui apenas as seguintes: mural intitulado «Sagres Beach Way», na praia de Carcavelos, pintado a convite da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas; «Balance», nome do recinto polidesportivo do Campo Mártires da Pátria, em Lisboa, parceria com a galeria de Street Art Underdogs, de Vhils, a Câmara Municipal de Lisboa, a Junta de Freguesia de Arroios e a Plataforma Desportiva Hoopers; painel comemorativo dos 75 anos dos voos da KLM em Portugal, entre Lisboa e Amesterdão; utilização de massa de modelar na elaborou uma série de figuras em miniatura para criar a campanha publicitária de uma operadora de telecomunicações móveis portuguesa, afirmando que: «Num mundo baseado em computadores, é importante preservar um estilo e uma estética artesanal».

Para terminar esta sessão, a Professora Lourdes Mano apresentou-nos a jovem Ana Martins – AKA AHENEAH.

Segundo esta jovem artista, tudo começou em 2016, aos 19 anos: «Desde sempre que me lembro de ver as minhas avós e a minha mãe a tricotar e a costurar; e desde muito cedo que pedi para me ensinarem».

Acabados os estudos em 2017, AKA AHENEAH inicia-se na Arte Urbana, trazendo o «ponto-de-cruz» para as ruas. O trabalho da designer chama-se «Switch Over», e é uma homenagem à infância e às suas avós.

Podemos ver os seus trabalhos nas Caldas da Rainha, Vila Franca de Xira, onde nasceu, e noutras cidades. Também em Espanha é já muito apreciada.

O Presidente da Junta de Freguesia, João Santos, esclarece que «com o contributo da Ana Martins, Vila Franca de Xira chegou aos quatro cantos do mundo, e de uma forma prestigiante».

A finalizar esta sessão bem interessante e com conteúdos inovadores para grande parte dos participantes, todos se reuniram à volta das mesas para um lanche reconfortante e conversas bem agradáveis.

MLMR

Orientadora: Maria de Lourdes Mano

Arte Urbana ou Art Street


Arte Contemporânea

Categoria :Artes

Os diferentes tipos de Arte nas cidades

No âmbito das Artes Plásticas e no contexto da Arte Contemporânea, o tema para a tarde de terça-feira, dia 11 de fevereiro de 2020, do projeto CESVIVER, foi «Street Art» ou «Arte Urbana». A dinamizadora foi a Profª Mª de Lourdes Mano.

De acordo com os especialistas, foi definido o conceito de «Street Art» ou «Arte Urbana» como  «manifestações artísticas desenvolvidas no espaço público,  em que algumas das técnicas não possuem um caráter institucional ou empresarial, mas que todas elas terão de obedecer e apresentar um determinado nível de qualidade gráfica e de expressão  estética».

Com recurso a muitos diapositivos, a Profª. elucidou-nos sobre todas as técnicas no âmbito da «Street Art» e os conceitos inerentes a cada estilo/técnica:

Graffiti;  Stencil; Poemas; «Sticker-Art»; Cartazes; Projeção de Vídeos;  Estátuas Vivas;  e Apresentações de Rua.

Entre muitos aspetos interessantes a cada uma das técnicas, foi-nos referido que o Graffiti, além de ser uma expressão artística dinâmica, é considerada uma obra efémera em virtude das imagens serem executadas em muros velhos ou edifícios degradados e, quando os prédios ou muros são demolidos ou restaurados, as obras ficam completamente perdidas, existindo apenas registos fotográficos ou vídeos dessas pinturas.

Ainda e de acordo com a opinião de certos estudiosos deste movimento estético, pode-se afirmar que o Graffiti é uma expressão artística bem antiga, já que eram muito populares no Antigo Egipto. Também na Antiguidade Clássica, os gregos e os romanos transmitiam mensagens pelas ruas das cidades através de desenhos e escritas de frases nas paredes.
Para todas estas técnicas de Arte Urbana, a Professora teve a preocupação de apresentar muitas e variadas imagens, quer de artistas nacionais, quer de artistas estrangeiros,  primando sempre pelo destaque dos artistas portugueses, como por exemplo, Alexandre Farto, Pedro Campiche, Maria Helena Vieira da Silva e os seus belos cartazes alusivos ao «25 de Abril», ou Almada Negreiros e  Stuart Carvalhais, também autores de muitos e belos cartazes, assim como, referiu os vários festivais de «Estátuas Vivas» realizados um pouco por todo o nosso País.

Ao referir nomes de artistas nacionais de reconhecimento internacional, destacou Alexandre Farto, natural do Seixal, que assina como AKA Vhils.

A sessão foi muito agradável e muito ficou por relatar neste curto texto.

Está a decorrer uma exposição de pintura aberta ao público, na CES, aonde está uma das obras pintadas do artista, Vhils.

Muito ficou por relatar neste texto pois foi muito o que se ouviu e viu, mas haverá de certo altura para isso.

Rosa Mª Duarte

Orientadora: Maria de Lourdes Mano

Vhils Pintor
Descrição
Alexandre Manuel Dias Farto é um pintor e grafiteiro português, conhecido pelos seus "Rostos" esculpidos em paredes.
Nascimento1987 (idade 33 anos), Portugal
NacionalidadePortuguês

Arte Moderna, Urbana e das Cidades

Obra de Vhils exposta em Lisboa


Escritora Maria Teresa Horta

O Universo Literário de MARIA TERESA HORTA

Antes da sessão propriamente dita, a Profª. Lourdes Mano dedicou os primeiros momentos do nosso reencontro a saudações calorosas, à alegria do recomeço das atividades da CESVIVER e à formulação de votos de muita saúde com dias plenos de esperança e fé em tempos mais agradáveis e promissores de boas-novas.

A propósito da pandemia que nos “invadiu”, a Profª. recorreu a diapositivos para observarmos algumas obras de Arte Urbana criadas por Vhils e AkaCorleone, em homenagem aos médicos e enfermeiros do nosso País e que têm estado na linha da frente contra este flagelo do Covid.19. Mostrou ainda imagens do mural «Coexistência», criado pelo prestigiado artista brasileiro Eduardo Kobra onde, num ato de fé e esperança, pintou 5 crianças em oração, representando os cinco continente e, simultaneamente, as cinco maiores religiões.

Como no passado dia oito foi anunciado o Nobel da Literatura/2020, a Profª. presenteou todos os presentes com dois poemas da poeta Louise Glück, laureada este ano.

No âmbito de «Um Livro, Uma Companhia» retomámos as sessões, desta vez dedicada a Maria Teresa Horta.

Recordado o seu percurso de "jornalista, escritora e uma das mais conceituadas poetas da moderna Poesia Portuguesa, Maria Teresa Horta”, lutou sempre pela Liberdade.

Feminista, insubmissa, é uma das poucas poetas portuguesas a afirmar desde sempre na sua escrita, o corpo e a sexualidade feminina.

É autora de obras polémicas, como «Ambas as Mãos sobre o Corpo» - considerado uma obra-prima pelo Dr. Eduardo Prado Coelho - «Minha Senhora de Mim» e «Novas Cartas Portuguesas», livro este escrito também com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, autoras que passaram a ser internacionalmente conhecidas como “As três Marias” e que escandalizaram o Portugal puritano e hipócrita da época da ditadura Marcelista, voltando a enfurecer a “moral e os bons costumes Salazaristas”.

Estas obras valeram à escritora um espancamento na rua, muitas ameaças, insultos e a quase prisão.

A Poesia é para Maria Teresa Horta uma urgência.

Ela própria se define dizendo: «Eu sou a minha poesia».

Além da Profª. Lourdes Mano ter mostrado vários livros da autora, apresentou um PowerPoint com destaque para vários poemas que foram lidos por todos os presentes, muitas fotos, artigos da imprensa, dados relativos à biografia, bibliografia, prémios e distinções atribuídos e até, alguns prémios que recusou.

Foram distribuídas três folhas de leitura contendo os seguintes Poemas:

- «MÃE»

- «VINTE E CINCO DE ABRIL» (Poema escrito em 2020) e

- «NOVAS CARTAS PORTUGUESAS» Poema que o Cavaleiro de Chamilly enviou no dia da sua partida, à freira Mariana Alcoforado.

O livro histórico «Novas Cartas Portuguesas», publicado em Maio/1974, foi emprestado à Biblioteca da CESVIVER para ser usufruído por quem desejar ler ou reler esta obra, ficando assim como obra que integra as leituras de «Um Livro, Uma Companhia».

Aliás, as «Novas Cartas Portuguesas» foi a obra representante de Portugal e recomendada como leitura deste Verão, pelo projeto «Leitores da Europa em cooperação com a Biblioteca de Council of the European Union».

Após terminar a sessão, continuámos a usufruir das conversas agradáveis entre todos nós, juntamente com o enorme prazer de nos revermos aqui, na CESVIVER.

MLM


XII Aniversário da Cesviver

Categoria :Comemorações

Doze anos se passaram desde que o Projeto Cesviver foi aprovado em Assembleia Geral da Casa do Educador do Concelho do Seixal, mais precisamente no dia 19 de junho de 2008.

Este ano tudo foi diferente!

Terminámos as atividades em março e ainda não nos foi possível regressar devido à difícil situação de Pandemia que o país está a atravessar; deixando suspenso tudo o que se tinha planeado para festejar o seu 12º aniversário. Assim sendo vamos assinalar esta data virtualmente.

Continua-se a viver o sentimento de afeto e gratidão entre cada um de nós e para com todos os que se têm dedicado a este Projeto da CES.

Quanto ao percurso deste ano escolar não tenho muitas novidades para apresentar pois semanalmente eram dadas notícias sobre tudo o que foi realizado, mas ainda assim irei apresentar uma breve retrospetiva. As atividades foram organizadas tendo por base o Plano Anual e a Grelha Trimestral de acordo com os temas ou atividades a serem realizados. Passarei a referir só as que foram cumpridas até 10 de março 2020:

Abertura das Atividades - Ano escolar 2019/2020

Psicologia - “Conversas com o Psicólogo”

Chi Terapia:

  • Prática de exercícios de Tai Chi e Chi Kung
  • Exercícios como ferramentas para o equilíbrio físico e emocional.

Aniversários – Comemoração mensal/anual

Projeto «Um livro, uma companhia» - Apoiado pela C.M.S.

  • Neorrealismo:

1 - Fundamentos desta corrente estética;

2 - Obras literárias e escritores neorrealistas:

  1. a) Celebrar o centenário do nascimento de Fernando Namora;
  2. b) O universo literário de Alves Redol.
  • Escritores do século XX:

1 - Recordar Sophia de Mello Breyner Andresen no centenário do seu nascimento; 2 - Celebrar o centenário do nascimento de Jorge de Sena;

3 – O Universo poético de Nuno Júdice.

  • Visita de estudo ao Museu do Neo-Realismo («E não sei se o mundo nasceu», exposição de homenagem ao centenário de Fernando Namora) e (Raízes de uma Coleção: Alves Redol e (seus) ilustradores).

Artes Plásticas

  • Arte Moderna: - Movimento neorrealista; Neorrealismo na pintura.
  • Arte Contemporânea: - Principais tendências; Street Art ou Arte Urbana: Definição/conceito; Três prestigiados artistas portugueses.

Outras temáticas:

  • Comemoração do mês das Pessoas Idosas:
  1. a) Reflexão sobre o tema
  2. b) Tomada de conhecimento da Campanha Mundial “Doces Sentimentos Positivos” - C.M.S.
  • Saúde e bem-estar: “Saúde Mental – Como prevenir: Caminhos / Veredas a percorrer”.
  • Temas de Direito – Justiça e Direito.
  • “Estórias da nossa história” - A vida e obra de D. Amélia de Orleães.
  • Breve alusão à “Vida e Obra de Soror Mariana Alcoforado”.
  • Vivenciar o Natal:
  1. a) Canções e atividades;
  2. b) Participação na Festa conjunta de Natal – CES, Unisseixal, Cesviver.
  • Música:
  1. a) Atuação do grupo Três Mais Um;
  2. b) Atuação da turma de cavaquinhos e bandolins da Unisseixal;
  3. c) Atuação do Grupo Coral e Instrumental 5 de Janeiro da AURPIA.
  • Atividades lúdicas – Jogos de destreza, movimento, atenção e socialização.
  • Saúde auditiva – Iniciação à Linguagem Gestual (LGP).

Como podem verificar, foram muitas as atividades realizadas e de áreas bem diversificadas. Para além destas, outras foram planeadas, mas não realizadas; no entanto deixo aqui o meu agradecimento às pessoas convidadas reconhecendo a sua disponibilidade para cooperarem com a Cesviver, e espero poder contar com as suas colaborações no próximo ano. Bem-haja!

Não posso deixar de referir quem, durante este afastamento físico, continuou a proporcionar formas de minimizar a solidão, acompanhando os utentes da Cesviver, o professor António Santos e a psicóloga estagiária da CES Dr.ª Fiona Sofia, por vídeo chamada ou por contacto telefónico e à professora Luísa Bernardo que continuou a divulgar as notícias no Site e Facebook, um sincero agradecimento.

Houve um grande envolvimento das autarquias, de muitas(os) amigas(os), dos órgãos sociais da CES, Unisseixal e da Cesviver, bem como das funcionárias da CES que de diferentes maneiras deram do seu tempo facultando momentos de formação, informação, partilha, são convívio ou apoio sempre em regime de voluntariado. Mas, nada se realizaria nem se atingiria os fins a que se destina, sem as pessoas mais importantes deste projeto, os utentes e aderentes.

No 10ºAniversário a professora Antonieta Henriques, fundadora e defensora deste projeto, tendo ocupado o cargo de Diretora Executiva até 2011, deu-nos a conhecer:

- Como nasceu a Cesviver;

- Como se desenvolveu;

- Que impacto visível teve na comunidade da Amora;

- O que pensamos e o que vemos neste “Projecto”

Este acontecimento pode ser consultado no Site da Cesviver

Para a data de hoje foi pedido, conforme planeado, à professora Maria Judite Bentes, segunda Diretora Executiva da Cesviver, entre 2012/2014, para nos relatar como foi a sua orientação neste projeto e que poderão ler mais à frente.

À Câmara Municipal do Seixal, na pessoa da Sr.ª Vereadora da Ação Social Dr.ª Manuela Calado, à Técnica Superior Dr.ª Soraia Issufo e restante equipa de trabalho; à Junta de Freguesia de Amora, na pessoa do Sr. Presidente Manuel Araújo e Sr.ª Dr.ª Helena Quinta; ao Sr. Presidente da CES professor Jaime Ribeiro; aos meus convidados que orientaram as sessões de terça-feira; aos três voluntários que semanalmente prestam apoio; a todas e todos que de algum modo estiveram sempre presentes na vida deste “grande” Projeto, o meu mais sincero agradecimento pois sem vós teria sido impossível esta caminhada.

Antes de terminar deixo-vos com o relato da professora Maria Judite Bentes e um poema, da autoria do professor João Bentes dedicado ao 12º Aniversário da Cesviver e enquadrado na atual situação que estamos a viver.

Rosa M. Duarte 

19/06/2020

Relato da Professora Maria Judite Bentes

Iniciei a minha passagem pela Cesviver, como Directora Executiva, no ano de 2012 e terminei o meu mandato, em 2014.

Foi uma experiência bastante enriquecedora, sobretudo a nível social, com toda a carga solidária que o cargo exigia.

Comecei por dar continuidade, ao excelente trabalho que vinha sendo desenvolvido pela minha antecessora, Profª Antonieta Henriques.

Entretanto, pus em prática algumas ideias que me foram surgindo e que considerei serem úteis, para todos.

Foi introduzida a aplicação do FB, para uma melhor comunicação entre todos. Iniciou-se também a elaboração de um documento intitulado “Cesviver Informação”, que dava conta das actividades levadas a cabo cada terça-feira.

No capítulo, «Um livro, uma Companhia», foram estudados e visitados os locais de nascimento ou de vida dos vários autores, (Florbela Espanca, Eugénio de Andrade, António Aleixo e Bocage), em justa homenagem a cada um.

Além destas visitas, outros locais foram visitados por nós tais como:

  1. O Fundão na altura das cerejas onde no momento foi falada a Cesviver, que por coincidência, teve reportagem na RTP;
  2. O Fluviário de Mora;
  3. Palácios; Monumentos (Cristo Rei); etc., com a colaboração da Câmara Municipal do Seixal e da Junta de Freguesia da Amora, que sempre se mostraram disponíveis para estas e outras ajudas, as quais muito temos a agradecer.

Foram convidadas figuras ligadas à Cultura, à Saúde, à Justiça, ao Entretenimento, à Religião, ao Ambiente, à Psicologia, à História, Música, etc.

Organizei exposições de fim de ano com trabalhos das utentes da Cesviver entre os quais, “Uma História de Vida” - onde cada utente descreveu passagens da sua vida, causadoras de sentidas emoções, pela sua crueza umas e vitórias outras; festas de Natal, Magustos, Carnaval; arraial dos Santos Populares e outras mais.

Terminei o mandato, ficando grata a tanta gente!

Às senhoras utentes da Cesviver, de quem guardo o maior carinho e pelas quais criei uma verdadeira amizade.

Às colegas e a todos quantos acederam aos meus pedidos de ajuda e colaboraram tão prontamente, o meu agradecimento sincero e verdadeiro.

À equipa da Unisseixal, pela presença sempre pronta e desinteressada.

Às funcionárias da Casa do Educador, pela prontidão com que sempre atenderam os meus pedidos.

Ao meu querido Presidente, professor Tomás Bento, a bondade em pessoa, que muito incomodado foi, mas que sempre me ajudou com um sorriso nos lábios e bondade excepcional.

A todos o meu bem-haja.

Maria Judite Bentes

04/06/2020

Parabéns CESVIVER


Parabéns

Categoria :Aniversários

ANIVERSÁRIOS

Hoje, 3 de março de 2020, tivemos uma tarde de festa na CESVIVER.

Comemorámos mais um ano de vida das utentes e aderentes que fizeram anos no mês de fevereiro.

Cantámos os PARABÉNS às duas aniversariantes presentes e apagaram-se as velas.

Fez-se a oferta de um postal, com uma imagem de Arte Contemporânea: Arte Urbana/Street Art «LINCE Ibérico» -2019 Parque das Nações, Lisboa, desejando-lhes  Votos de Muitas Felicidades.

Terminámos a tarde, partilhando um lanche, em alegre convívio, com todos os presentes.

Muito obrigado aos voluntários pela colaboração.

MJ


Património Imaterial da Humanidade

Tarde de Terça Feira na Cesviver

Foi nossa convidada a professora Mariana Mareco, reitora da UNISSEIXAL-CES, para nos transmitir os seus conhecimentos sobre o Património Cultural Imaterial, no dia 24 de maio e 2022, na tarde de terça-feira, na CESVIVER.

Após uma breve conversa sobre o por que e para que ali estava explicou o significado da sigla “UNESCO” e quais os seus fins.

Fez alusão ao artigo 2º da Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial (2003), na qual esta considera como   património cultural imaterial , que se transcreve: “(…) as práticas, representações, expressões, conhecimentos e aptidões – bem como os instrumentos, objectos, artefactos e espaços culturais que lhes estão associados – que as comunidades, os grupos e, sendo o caso, os indivíduos reconheçam como fazendo parte integrante do seu património cultural. Esse património cultural imaterial, transmitido de geração em geração, é constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função do seu meio, da sua Interacção com a natureza e da sua história, incutindo-lhes um sentimento de identidade e de continuidade, contribuindo, desse modo, para a promoção do respeito pela diversidade cultural e pela criatividade humana”.

Seguidamente foi apresentando, por ordem crescente de datas, cada uma das manifestações culturais do nosso país que, pela sua relevância são dignas de ser consideradas de elevado valor e apreciadas pela Humanidade. Aqui apenas fica um pequeno registo do que foi apresentado, caso queira mais informação pode ler em:

Património cultural e imaterial em Portugal

2011 - Fado, Canção Urbana Popular de Portugal

Género artístico que combina a música com a poesia, sendo amplamente praticado em várias comunidades de Lisboa, símbolo social e representativo do nosso país.

2013 - Dieta Mediterrânica

Países que se candidataram: Chipre, Croácia, Espanha, Grécia, Itália, Marrocos e Portugal
É um conjunto de competências, conhecimentos, rituais, símbolos e tradições relativos ao cultivo, colheita, pesca, criação de animais, conservação, processamento, confeção e, em especial, partilha e consumo dos alimentos. Comer juntos está na base da identidade cultural e da continuidade das comunidades em toda a bacia do Mediterrâneo.
É um momento de troca social e comunicação, uma afirmação e renovação da identidade da família, do grupo ou da comunidade e muito mais ainda foi dito a fim de que se tomasse conhecimento real do que é.

2014 - Cante Alentejano, Canto Polifónico do Alentejo, sul de Portugal

É um género de canto tradicional em duas partes, executado por grupos corais amadores no sul de Portugal e nas comunidades migrantes na Área Metropolitana de Lisboa. O repertório é constituído por melodias e poesia oral (modas), e é executado sem instrumentos musicais. Os grupos de Cante reúnem até trinta cantadores que se dividem em três papéis: o “ponto” inicia a moda, seguido pelo “alto”, duplica a melodia uma terceira ou uma décima acima, muitas vezes adicionando ornamentos.

2015 – Fabrico de Chocalhos - Manufatura de Chocalhos

O chocalho português é um instrumento de percussão idiofone com um badalo interno único, normalmente pendurado numa cinta de couro ao redor do pescoço de um animal. É utilizado tradicionalmente pelos pastores para localizar e controlar os seus rebanhos, criando uma sonoridade inconfundível nas zonas rurais. Os chocalhos são feitos manualmente em ferro, que é martelado a frio e dobrado na bigorna até ficar em forma de taça.
Esta candidatura faz parte da Lista do Património Cultural Imaterial que necessita de uma Salvaguarda Urgente em virtude de se vir a perder por falta de quem o fabrique.

2016 – Olaria de Bisalhães - Processo de Confeção da Louça Preta de Bisalhães

Esta candidatura também faz parte da lista do Património Cultural Imaterial que necessita de uma Salvaguarda Urgente em virtude de se vir a perder por falta de quem dê continuidade ao seu fabrico. Bisalhães é conhecida como “a terra dos produtores de potes e panelas” ou, mais especificamente, o local onde é produzido o barro preto. Executada com fins decorativos e para confeção dos alimentos, a prática tradicional encontra-se inscrita no brasão de armas da aldeia e constitui parte integrante da identidade da comunidade, sendo os antigos métodos ainda hoje utilizados para criar peças semelhantes às do passado.

2016 - Falcoaria, Património Humano Vivo

Países que pertencem a esta lista - Emirados Árabes Unidos, Áustria, Bélgica, República Checa, França, Hungria, República da Coreia, Mongólia, Marrocos, Qatar, Arábia Saudita, Espanha, República Árabe da Síria, Alemanha, Cazaquistão, Itália, Paquistão e Portugal.
Salvaterra de Magos foi quem apresentou candidatura. A prática da falcoaria tem evoluído ao longo do tempo no sentido de se associar à conservação da natureza, ao património cultural e às atividades sociais dentro e entre comunidades. Seguindo o seu próprio conjunto de tradições e princípios éticos, os falcoeiros treinam, fazem voar e criam aves de rapina (que abrangem, além dos falcões, aves como as águias e outros accipitrídeos), desenvolvendo um vínculo com as aves e tornando-se os seus principais protetores.

2017 - Produção de Figurado em Barro de Estremoz

O modo de fabrico é um processo de produção que dura vários dias: os elementos das figuras são montados antes de serem cozidos num forno elétrico, pintados pelo artesão e cobertos com um verniz incolor. As figuras em argila seguem temas específicos, sendo vestidas com a indumentária regional do Alentejo ou com as roupas da iconografia religiosa cristã. A produção de figuras de barro em Estremoz remonta ao século XVII.

2019 - Festas de Inverno, Carnaval de Podence

O Carnaval de Podence, também conhecido como Entrudo Chocalheiro, é uma prática social relacionada com o fim do inverno e o início da primavera. Entre Domingo-Gordo e Terça-Feira de Carnaval, na pequena aldeia transmontana de Podence, no concelho de Macedo de Cavaleiros, saem pelas ruas, em saltos e correrias, os Caretos, personagens mascarados com fatos preenchidos com franjas de lã colorida, máscaras de lata ou couro e chocalhos à cintura. O Careto de Podence é conhecido pelo seu comportamento performativo, “as chocalhadas”.

2021 – Festas do Povo de Campo Maior

As Festas do Povo de Campo Maior são uma manifestação de arte popular pública, sem periodicidade definida, que consiste na mobilização geral da comunidade com vista à decoração das ruas da vila com flores de papel, que resulta na transfiguração da vila de Campo Maior durante os dias das Festas.

A nossa convidada terminou a sessão dando a conhecer mais pormenorizadamente a história do fado, referiu as diferentes fases por que passou este estilo musical, quem o cantava, escrevia, musicava, instrumentos musicais utilizados e a relação com a política de cada fase.

Foi uma tarde do agrado de todas as senhoras presentes e ficou a promessa da professora voltar para continuar este tema.

Bem-haja, Mariana.

R.M.D.

Momento Cultural