História da Música em Portugal III

História da Música em Portugal III

A nossa convidada, professora Zuelma Chaves, veio, mais uma vez, orientar uma das sessões da CESVIVER sobre a História da Música em Portugal – Parte III, no dia 03 de maio de 2022. Fez uma breve viagem referindo-se ao paradigma da ópera portuguesa nos séculos XVIII e XIX através dos exemplos da «La Spinalba Ovvero Il Vecchio Matto» de Francisco António de Almeida e “Serrana” de Alfredo Keil.

Referiu D. João V, o rei governante daquela altura (1706 – 1750) e fez saber qual a sua postura perante a ópera. Nessa altura a ópera era vista como uma música que se escutava enquanto se divertia ou conversava por isso, também, havia diferenças entre o tipo de ópera naquela época e a atual ao nível instrumental e de representação.

Começou por recordar as partes cénicas que comporta uma ópera; abertura assistindo-se a uma sucessão de árias e recitativos que se podem dividir em atos.

Deu a saber a localização dos teatros e óperas até aos nossos dias em Portugal, qual o seu destino e a que classe social a que se destinavam. Em 1742 D. João V proíbe as representações de teatro e ópera.

Só na segunda metade do século XVIII D. José (1750 – 1777) se interessa e chega a mandar músicos para Nápoles (1761-67) a fim de se especializarem - João de Sousa Carvalho, Jerónimo Francisco de Lima, Brás Francisco de Lima e Camilo Cabral. Deu a saber quem foram os grandes compositores portugueses e muito mais foi dito sobre a ópera nestes séculos.

R.M.D.

A Ópera em Portugal