Arquivos de categoria: Cesviver

Informação-Cesviver 2022-23

Categoria :Informação

1 - Informam-se todos os aderentes que o início das atividades na Cesviver é no próximo dia 27 de setembro, com o professor Jaime Ribeiro.
No mesmo dia será apresentada a nova Diretora Executiva da Cesviver, a professora Isabel Gandum.
 
2 - As aulas de Chi-Terapia têm início a 11 de outubro.


Cesviver-Encerramento das atividades

Categoria :Cesviver

Paragem para férias

Hoje realizou-se o encerramento das atividades da CESVIVER referentes ao ano letivo 2021/2022.

Nesta tarde de terça-feira, dia 28 de junho de 2022, era nosso propósito avaliarmos o trabalho deste ano e apresentar possíveis sugestões para o próximo. Todas as utentes tiveram o seu momento para se pronunciarem sobre o assunto. Fez-se o registo do que foi sugerido a fim de ser analisado pelo grupo de trabalho e procurar a sua viabilização.

De seguida, foi a vez de lerem a quadra ou poema que escreveram.

Depois realizaram-se jogos de perguntas e respostas que abordavam vários temas: adivinhas, gastronomia, provérbios entre outros e, não faltou o espaço para se cantar.

Foi uma tarde com bastantes surpresas pois a amizade e a partilha de saberes e sabores esteve presente.

Agradeço aos Aderentes; ao Senhor Presidente da CES; aos órgãos sociais da CES; à colega que todas as semanas divulga o que se realiza no âmbito desta valência da CES; aos convidados que dinamizaram/orientaram sessões; às funcionárias da CES; aos elementos que integram a comissão executiva da CESVIVER  e suas voluntárias, todo o apoio e disponibilidade dado a este projeto pois só assim foi possível atingir os seus objetivos.

Boas Férias!

Rosa Maria Duarte

Partilhar vivências na Cesviver

Momentos poéticos


Património Imaterial da Humanidade

Tarde de Terça Feira na Cesviver

Foi nossa convidada a professora Mariana Mareco, reitora da UNISSEIXAL-CES, para nos transmitir os seus conhecimentos sobre o Património Cultural Imaterial, no dia 24 de maio e 2022, na tarde de terça-feira, na CESVIVER.

Após uma breve conversa sobre o por que e para que ali estava explicou o significado da sigla “UNESCO” e quais os seus fins.

Fez alusão ao artigo 2º da Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial (2003), na qual esta considera como   património cultural imaterial , que se transcreve: “(…) as práticas, representações, expressões, conhecimentos e aptidões – bem como os instrumentos, objectos, artefactos e espaços culturais que lhes estão associados – que as comunidades, os grupos e, sendo o caso, os indivíduos reconheçam como fazendo parte integrante do seu património cultural. Esse património cultural imaterial, transmitido de geração em geração, é constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função do seu meio, da sua Interacção com a natureza e da sua história, incutindo-lhes um sentimento de identidade e de continuidade, contribuindo, desse modo, para a promoção do respeito pela diversidade cultural e pela criatividade humana”.

Seguidamente foi apresentando, por ordem crescente de datas, cada uma das manifestações culturais do nosso país que, pela sua relevância são dignas de ser consideradas de elevado valor e apreciadas pela Humanidade. Aqui apenas fica um pequeno registo do que foi apresentado, caso queira mais informação pode ler em:

Património cultural e imaterial em Portugal

2011 - Fado, Canção Urbana Popular de Portugal

Género artístico que combina a música com a poesia, sendo amplamente praticado em várias comunidades de Lisboa, símbolo social e representativo do nosso país.

2013 - Dieta Mediterrânica

Países que se candidataram: Chipre, Croácia, Espanha, Grécia, Itália, Marrocos e Portugal
É um conjunto de competências, conhecimentos, rituais, símbolos e tradições relativos ao cultivo, colheita, pesca, criação de animais, conservação, processamento, confeção e, em especial, partilha e consumo dos alimentos. Comer juntos está na base da identidade cultural e da continuidade das comunidades em toda a bacia do Mediterrâneo.
É um momento de troca social e comunicação, uma afirmação e renovação da identidade da família, do grupo ou da comunidade e muito mais ainda foi dito a fim de que se tomasse conhecimento real do que é.

2014 - Cante Alentejano, Canto Polifónico do Alentejo, sul de Portugal

É um género de canto tradicional em duas partes, executado por grupos corais amadores no sul de Portugal e nas comunidades migrantes na Área Metropolitana de Lisboa. O repertório é constituído por melodias e poesia oral (modas), e é executado sem instrumentos musicais. Os grupos de Cante reúnem até trinta cantadores que se dividem em três papéis: o “ponto” inicia a moda, seguido pelo “alto”, duplica a melodia uma terceira ou uma décima acima, muitas vezes adicionando ornamentos.

2015 – Fabrico de Chocalhos - Manufatura de Chocalhos

O chocalho português é um instrumento de percussão idiofone com um badalo interno único, normalmente pendurado numa cinta de couro ao redor do pescoço de um animal. É utilizado tradicionalmente pelos pastores para localizar e controlar os seus rebanhos, criando uma sonoridade inconfundível nas zonas rurais. Os chocalhos são feitos manualmente em ferro, que é martelado a frio e dobrado na bigorna até ficar em forma de taça.
Esta candidatura faz parte da Lista do Património Cultural Imaterial que necessita de uma Salvaguarda Urgente em virtude de se vir a perder por falta de quem o fabrique.

2016 – Olaria de Bisalhães - Processo de Confeção da Louça Preta de Bisalhães

Esta candidatura também faz parte da lista do Património Cultural Imaterial que necessita de uma Salvaguarda Urgente em virtude de se vir a perder por falta de quem dê continuidade ao seu fabrico. Bisalhães é conhecida como “a terra dos produtores de potes e panelas” ou, mais especificamente, o local onde é produzido o barro preto. Executada com fins decorativos e para confeção dos alimentos, a prática tradicional encontra-se inscrita no brasão de armas da aldeia e constitui parte integrante da identidade da comunidade, sendo os antigos métodos ainda hoje utilizados para criar peças semelhantes às do passado.

2016 - Falcoaria, Património Humano Vivo

Países que pertencem a esta lista - Emirados Árabes Unidos, Áustria, Bélgica, República Checa, França, Hungria, República da Coreia, Mongólia, Marrocos, Qatar, Arábia Saudita, Espanha, República Árabe da Síria, Alemanha, Cazaquistão, Itália, Paquistão e Portugal.
Salvaterra de Magos foi quem apresentou candidatura. A prática da falcoaria tem evoluído ao longo do tempo no sentido de se associar à conservação da natureza, ao património cultural e às atividades sociais dentro e entre comunidades. Seguindo o seu próprio conjunto de tradições e princípios éticos, os falcoeiros treinam, fazem voar e criam aves de rapina (que abrangem, além dos falcões, aves como as águias e outros accipitrídeos), desenvolvendo um vínculo com as aves e tornando-se os seus principais protetores.

2017 - Produção de Figurado em Barro de Estremoz

O modo de fabrico é um processo de produção que dura vários dias: os elementos das figuras são montados antes de serem cozidos num forno elétrico, pintados pelo artesão e cobertos com um verniz incolor. As figuras em argila seguem temas específicos, sendo vestidas com a indumentária regional do Alentejo ou com as roupas da iconografia religiosa cristã. A produção de figuras de barro em Estremoz remonta ao século XVII.

2019 - Festas de Inverno, Carnaval de Podence

O Carnaval de Podence, também conhecido como Entrudo Chocalheiro, é uma prática social relacionada com o fim do inverno e o início da primavera. Entre Domingo-Gordo e Terça-Feira de Carnaval, na pequena aldeia transmontana de Podence, no concelho de Macedo de Cavaleiros, saem pelas ruas, em saltos e correrias, os Caretos, personagens mascarados com fatos preenchidos com franjas de lã colorida, máscaras de lata ou couro e chocalhos à cintura. O Careto de Podence é conhecido pelo seu comportamento performativo, “as chocalhadas”.

2021 – Festas do Povo de Campo Maior

As Festas do Povo de Campo Maior são uma manifestação de arte popular pública, sem periodicidade definida, que consiste na mobilização geral da comunidade com vista à decoração das ruas da vila com flores de papel, que resulta na transfiguração da vila de Campo Maior durante os dias das Festas.

A nossa convidada terminou a sessão dando a conhecer mais pormenorizadamente a história do fado, referiu as diferentes fases por que passou este estilo musical, quem o cantava, escrevia, musicava, instrumentos musicais utilizados e a relação com a política de cada fase.

Foi uma tarde do agrado de todas as senhoras presentes e ficou a promessa da professora voltar para continuar este tema.

Bem-haja, Mariana.

R.M.D.

Momento Cultural


Reviver

Iniciou-se a tarde do dia 26 de abril a partir da pergunta: - Onde estava no dia 25 de abril de 1974, como soube e como reagiu?

Cada um dos presentes relatou a sua vivência dessa data e verificou-se o seguinte: A maior parte estava em casa e poucos no trabalho. Uns só se tiveram conhecimento do que se tinha passado quando chegaram ao trabalho; outros pelas notícias; as mais novas pela reação da família; nem todos respeitaram o apelo para não saírem de casa, até houve quem se deslocasse ao Terreiro do Paço, em Lisboa, para assistir aos acontecimentos; alguns festejaram, mas outros ficaram em desespero por receio do que poderia vir a acontecer ou por causa dos filhos deixados nas escolas.

Deu-se seguimento a este tema referindo os 50 anos da publicação do livro “Novas Cartas Portuguesas” das escritoras    Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa e Maria Teresa Horta. No Teatro Nacional D. Maria II, entre 21 de abril e 8 de maio de 2022, no contexto das comemorações oficiais dos 50 anos do 25 de Abril. A RTP, associou-se ao evento acima referido para prestar homenagem às autoras, através da leitura de algumas das cartas, por personalidades convidadas.

Passou-se ao assunto seguinte - A preparação da visita a Arraiolos. 

Utilizando textos e imagens elucidativas fez-se o reconhecimento virtual dos locais a visitar não esquecendo de referir a história local, os monumentos, as figuras de destaque, a atividade económica e o artesanato dos arraiolenses.

R.M.D.

Onde estava no 25 de Abril


FELICIDADE

A Amizade e o Amor

Os convidados, de dia 29 de março, foram os nossos amigos Rosa Natália (profª Rosinha) e, seu marido, senhor José Fernandes.

Trouxeram para dinamizar a sessão o tema Felicidade. Começaram por definir no âmbito da psicologia, da filosofia e da sociologia.

Recordaram o passado dia 20 deste mês por se comemorar o Dia Internacional da Felicidade.

Focaram os vários comportamentos e formas de “ser” e “estar” que podem promover e influenciar as pessoas a passarem de zonas cinzentas da vida (tristeza) para um patamar de aproximação da felicidade como: gostar de si própria; gostar dos outros; saber agradecer; saber ouvir; ser gentil; ou ter hábitos altruístas de entreajuda.

De acordo com o tema foi criado um momento de animação com o objetivo de se proporcionar um ambiente de alegria – Felicidade.

Os nossos amigos ofertaram a toda a assistência uma rosinha branca, delicadeza que muito agradou a todas.

Cantou-se fados e marchas e, por fim, para surpresa de muitas, ouviu-se o fado “Meu Filho”, na voz da nossa amiga senhora D. Albina Vilhena a quem demos os Parabéns.

A nossa tarde terminou com uma pequena meditação guiada a cargo da profª. Irene Fortes

R.M.D.

A Felicidade na Cesviver

Fado Meu filho


Por aqui e por ali

Ao leme, rumo à aventura

Foi com o título Ao leme, rumo à aventura que, o nosso convidado e amigo professor António Santos, orientou a tarde de terça-feira, dia 22 de março, na CESVIVER.

Após algumas palavras para que a assistência tomasse conhecimento destas suas vivências e porque as partilha, proporcionou a todos momentos cultura, de reflexão e bem-estar. Agrademos ao professor toda a sua dedicação a esta valência da CES.

A seguir transcreve-se o artigo sobre o tema, da autoria do nosso convidado:

“Ao leme, rumo à aventura

A fotografia é um acessório importante nas nossas memórias e com elas viajamos por um passado repleto de magia, onde reencontramos pessoas e locais que muito contribuíram para aquilo que somos. Culturas que nos lembram o respeito que cada um deve ter pelo próximo.

Assim partimos para mais uma viagem rica de experiências que não resisto a partilhar com os amigos.

Começamos a viagem pelo Ilhéu das Rolas, em São Tomé e Príncipe, com recantos naturais maravilhosos ligados a um povo igualmente maravilhoso.

Em Tóquio, com cerca de 14 milhões de habitantes onde tudo é ordem sem atropelos, milhares de pessoas cruzam-se na Zona Central de Shibuya (Times Square de Tóquio), passando pelo Parque Yoyogi, onde se encontra o santuário xintoísta Meiji Jingu.

Perseguimos a nossa viagem pela Ilha de São Vicente em Cabo Verde com a azáfama das suas gentes tratando do pescado conseguido durante a noite.

Depois veio a Linha ferroviária do Douro, um passeio a não perder.

Ilha do Pico, nos Açores, Aqueduto das Águas Livres, Lisboa subterrânea, a Abadia de Glastonbury (Inglaterra), um passeio pelo rio Lizandro (Ericeira), Barragem de Idanha-a-Nova, Guerreiros de Terracota, República de Cuba, Londres, Veneza, descida do Tejo em Almourol, Ponte de Lima, Gerês e finalmente Ilha Graciosa nos Açores.

Foi uma viagem que espero tenham gostado como eu gostei de fazê-la convosco.

Obrigado

António Santos”

R.M.D.

Tardes na Cesviver

A natureza em flor

Os Sons da Natureza


Revisitar o Festival da Canção

Meio Século de Canções

No contexto da intergeracionalidade, no dia 15 de março, na tarde de terça-feira na CESVIVER, esteve como nosso convidado o jovem Hugo Batoca.O Hugo tem 14 anos, frequenta a Escola Básica Elias Garcia participando nas atividades ao nível literário e musical. Desde muito novo que vem conciliando os seus estudos com a aprendizagem da música e é neste contexto que se dá a conhecer o dinamizador desta sessão:

- Aos 4 anos (2011) inicia-se no violoncelo e na iniciação musical na Academia de Música de Almada (AMA), que vem a deixar em 2014;

- Aos 6 anos (2013) começou a frequentar o Conservatório Nacional e o Ateliê Musical desse conservatório.

- Com 10 anos (2017) ingressa novamente na AMA sem deixar a EMCN. Continua a estudar música e a participar nos projetos desenvolvidos pelas mesmas onde continua até à presente data.

O Hugo veio apresentar - “Revisitar o Festival da Canção” - através de uma viagem no tempo e na história na qual o fio condutor foi o festival da canção desde a sua fundação em 1958 até 2022; os principais vultos e os acontecimentos histórico-sociais associados.

Por fim, ouvimo-lo tocar ao piano num arranjo da sua autoria tendo por base músicas de alguns festivais canção em Portugal.

Dotado de um grau cultural acima da média para a sua idade, foi um excelente comunicador. Interagiu com assistência o que proporcionou que esta fosse participante ativa e que ficasse muito agradada.

Parabéns, Hugo! Muito Obrigada!

No contexto da intergeracionalidade, no dia 15 de março, na tarde de terça-feira na CESVIVER, esteve como nosso convidado o jovem Hugo Batoca.

O Hugo tem 14 anos, frequenta a Escola Básica Elias Garcia participando nas atividades ao nível literário e musical. Desde muito novo que vem conciliando os seus estudos com a aprendizagem da música e é neste contexto que se dá a conhecer o dinamizador desta sessão:

- Aos 4 anos (2011) inicia-se no violoncelo e na iniciação musical na Academia de Música de Almada (AMA), que vem a deixar em 2014;

- Aos 6 anos (2013) começou a frequentar o Conservatório Nacional e o Ateliê Musical desse conservatório.

- Com 10 anos (2017) ingressa novamente na AMA sem deixar a EMCN. Continua a estudar música e a participar nos projetos desenvolvidos pelas mesmas onde continua até à presente data.

O Hugo veio apresentar - “Revisitar o Festival da Canção” - através de uma viagem no tempo e na história na qual o fio condutor foi o festival da canção desde a sua fundação em 1958 até 2022; os principais vultos e os acontecimentos histórico-sociais associados.

Por fim, ouvimo-lo tocar ao piano num arranjo da sua autoria tendo por base músicas de alguns festivais canção em Portugal.

Dotado de um grau cultural acima da média para a sua idade, foi um excelente comunicador. Interagiu com assistência o que proporcionou que esta fosse participante ativa e que ficasse muito agradada.

Parabéns, Hugo! Muito Obrigada!

No contexto da intergeracionalidade, no dia 15 de março, na tarde de terça-feira na CESVIVER, esteve como nosso convidado o jovem Hugo Batoca.

O Hugo tem 14 anos, frequenta a Escola Básica Elias Garcia participando nas atividades ao nível literário e musical. Desde muito novo que vem conciliando os seus estudos com a aprendizagem da música e é neste contexto que se dá a conhecer o dinamizador desta sessão:

- Aos 4 anos (2011) inicia-se no violoncelo e na iniciação musical na Academia de Música de Almada (AMA), que vem a deixar em 2014;

- Aos 6 anos (2013) começou a frequentar o Conservatório Nacional e o Ateliê Musical desse conservatório.

- Com 10 anos (2017) ingressa novamente na AMA sem deixar a EMCN. Continua a estudar música e a participar nos projetos desenvolvidos pelas mesmas onde continua até à presente data.

O Hugo veio apresentar - “Revisitar o Festival da Canção” - através de uma viagem no tempo e na história na qual o fio condutor foi o festival da canção desde a sua fundação em 1958 até 2022; os principais vultos e os acontecimentos histórico-sociais associados.

Por fim, ouvimo-lo tocar ao piano num arranjo da sua autoria tendo por base músicas de alguns festivais canção em Portugal.

Dotado de um grau cultural acima da média para a sua idade, foi um excelente comunicador. Interagiu com assistência o que proporcionou que esta fosse participante ativa e que ficasse muito agradada.

Parabéns, Hugo! Muito Obrigada!

R.D.

Momentos musicais

Artistas Portugueses-Festival da Canção

1967 - Eduardo Nascimento - O Vento Mudou

1969 - Desfolhada - Simone de Oliveira

2017 Eurovisão - Amar pelos Dois-Salvador Sobral (Portugal)


Tardes na Cesviver

O Carnaval está a chegar

A tarde de terça-feira, dia 22 de fevereiro, abrangeu vários assuntos, sendo o mais envolvente o Carnaval.

Começou, por se fazer uma breve alusão ao dia anterior (21/02) por ter sido assinalado o Dia Internacional  da Língua Materna: sua criação e seus objetivos tais como: a importância na diversidade cultural e linguística e a sensibilização para a tolerância, o respeito e a preservação do património cultural e linguístico dos vários povos do mundo.

E, como estávamos a falar da língua materna, passou-se à apresentação de duas imagens alusivas a provérbios populares portugueses para que a assistência o decifrasse o seu significado.

Sempre com a participação ativa do grupo realizaram-se jogos de atenção e concentração com provérbios, ditados populares ou adágios sobre o mês de fevereiro e sobre o Entrudo/Carnaval.

Entrou-se, assim, no tema principal com uma breve explicação sobre o origem das palavras Carnaval e Entrudo. Também se fez saber a origem do Carnaval no mundo e depois em Portugal

A festa pagã do Carnaval tem o seu auge nos três dias que antecedem a Quarta-Feira de Cinzas. O evento carnavalesco remonta ao século XI e em Portugal não faltam tradições. O seu início teve como finalidade  festejar o Entrudo, do latim introitus, “entrada”, no reinado de D. Afonso III, ainda no século XIII. No século XVI afirmou-se o termo Carnaval, evocando as festas romanas, recuperadas pelo Cristianismo. Começavam no dia de Reis e terminavam na Quarta-Feira de Cinzas, véspera da Quaresma.

Entre as formas do teatro popular português cita O Enterro do Entrudo e explica que na quarta-feira das Cinzas, existe um cortejo em que aparece um caixão com um boneco de palha dentro, representando o Entrudo defunto, que no fim da cerimónia deve ser queimado. ” A primeira referência a este festejo popular foi feita por D. Sebastião e data de um documento de 1574

Fez-se alusão às diferentes maneiras de ser festejado ao longo dos tempos de algumas  localidades, cidades em que são mais antigos, mais conhecidos bem como à sua interrupção devido à situação da pandemia atual.

Abordou-se um dos Carnavais mais genuinamente portugueses, com tradições ancestrais. O Carnaval de Podence e os seus caretos, é uma herança romana, com uma mistura de tradições que remontam aos primeiros povos a habitar a região, inspiradas em figuras da mitologia pagã. As principais atrações deste Entrudo são as tradicionais máscaras de madeira, por vezes, revestidas com pele de coelho e ornamentadas com cobras ou sardões para que estas adquirissem um aspeto mais aterrorizante, sendo esculpidas por artesãos da vila.

As atividades terminaram com um trabalho manual alusivo a fim de elaborar um cartaz alusivo ao Carnaval

Trabalho de uma das senhoras.

BOM CARNAVAL!

R.D.

Alegria e Recordação

O Carnaval em Portugal

José Afonso - A moda do entrudo


Bem Estar e Gratidão

Quero ser grato

O tema desta tarde, na CESVIVER, era -  GRATIDÃO. Como orientadora esteve a professora Irene Fortes.

Iniciou a sessão referindo-se à gratidão, sentimento por muitos esquecido. Apresentou o autor que escreveu a letra e música de um hino à gratidão:

Mário Lúcio Sousa - Viveu no Tarrafal, Ilha de Santiago, Cabo Verde (1964). É Cantor , compositor, escritor, pensador e  ex-Ministro da Cultura. Compôs nos principais estilos de música de Cabo Verde, como Morna, Funaná, Batuque e Coladeira, as músicas e arranjos assinados por Mário Lúcio encontram-se numa grande variedade de álbuns. Fundador e líder do grupo musical Simentera, ex-libris da música cabo-verdiana. Escreveu “Os Trinta Dias do Homem mais Pobre do Mundo”, “Nascimento de Um Mundo”, “Manifesto a Crioulização”, “Meu Verbo Cultura”.

Sugeriu aos assistentes para meditarem durante a audição do Hino à Gratidão (em português)   e que para tal se colocassem na devida posição. Assim sucedeu!

Após este momento fez a explicação do modo como surgira, ao autor, a “criação” do mesmo:

"Na verdade, eu não crio. Faço um download cósmico. As coisas descem através de mim, eu fixo-as e retribuo. Pondo isto em suportes, para que a maior parte das pessoas tenha acesso e desfrute", revela Mário Lúcio, que acrescenta:

"Estava no jardim da minha casa. Um jardim seco, porque Cabo Verde não tem água. Mas a minha casa tinha uma fonte pequenina. Uma estatueta de um buda alçada num pedestal de ferro. Uma coisa muito 'zen'. Estava a observar aquilo. Toda a grandeza do buda, mas mesmo assim, uma gota na dimensão do céu. De repente sinto uma melodia, uma letra, alguma coisa a querer dizer-me algo. Peguei imediatamente no telemóvel, pus a gravar. Fui buscar o violão e comecei a deixar vir a melodia e a letra juntas. Assim nasceu a música. No meio da música, comecei a chorar, surpreso e grato pelo que estava acontecendo comigo, assim nasceu o Hino à Gratidão. Sem dizer nada a ninguém "

Foi a vez de se escutar em crioulo cabo-verdiano o hino. A sua letra foi ilustrada com imagens alusivas a algumas, dos versos. Este vídeo foi simbolicamente filmado no Museu Nacional Resistência e Liberdade, em Peniche, sublinhando a importância da Paz e espiritualidade, num abraço sereno ao passado, e estendendo as mãos na sementeira de um Futuro renovado.

Para terminar a primeira parte do dia, 01 de fevereiro, a prof.ª Irene referiu-se à energia vital ou o qi, exemplificou alguns exercícios e recomendou a sua prática.

Passou à segunda parte que intitulou de “Uma Viagem a Cabo Verde pela voz de Celina Pereira”: Natural da Ilha da Boa Vista, em Cabo Verde, Celina Pereira seguiu com a sua família para a ilha de S. Vicente quando contava apenas, seis anos de idade. Da sua família herdou a veia artística. Aos 8 anos, começou a cantar como solista do orfeão, na igreja protestante,

Desenvolveu atividade permanente em diversas áreas da comunicação, nomeadamente como jornalista de rádio e contadora de estórias.

Através de  pesquisas e recolhas efetuadas em Cabo Verde e na diáspora cabo-Verdiana, possibilitou a salvaguarda de; mazurcas, cantigas de casamento e mornas, cantigas de roda, funaná, choros, lengalengas e toadas rurais.

Dança tradicional de Cabo Verde

Foi apresentado o livro que daria continuidade à imaginária viagem. É um livro multifacetado apresentado em escrita bilingue, audiolivro e traduzido em Braille da autoria de Celina Pereira.

Escutou-se a história pelo reprodução do CD, na voz da própria autora na qual também cantava.

Ao longo da audição foi-se apresentando imagem que ilustrativas, contidas no livro A Sereia Mánina.

Para terminar a sessão a professora Irene cantou a canção Ondas Sagradas do Mar em português e crioulo.

Esta canção também é apresentada como Beijo de Saudade na voz de Mariza.

Toda a assistência aplaudiu.

Muito obrigada!

R.D.

Tardes na Cesviver

Momentos de Bem Estar e Convívio