UM CONTO DE NATAL

Adolfo Rocha

Garrinchas um velho pedinte

Foi escolhido para leitura, nesta tarde, o conto “Natal” do livro Contos da Montanha, de Miguel Torga.

O conto referia-se a um velho pedinte – Garrinchas - que queria passar o Natal na sua terra, mas… Continuou-se a... LER MAIS  

Após a leitura, a  assistência referiu o que assimilou, percebeu ou idealizou sobre este conto. De seguida houve quem começasse por questionar o sinónimo de uma das palavras e, logo outra e mais outra dúvida surgiu. Foi um momento de partilha de saberes. Esclarecidas as dúvidas analisou-se o conto  e visualizaram-se imagens tendo-se concluído que no conto se encontrava representado:

O AMOR retratado no final do conto pela imagem da Senhora, do Menino e pelo Garrincha.

A SOLIDARIEDADE representa pela luz da fogueira.

A PAZ refletida na brancura da neve.

Toda a assistência participou ativamente e mostrou-se sensibilizada pelo conteúdo do conto até porque, de alguma forma, existe todos os dias uma vida real que aqui se enquadrará nas vivências do próximo Natal.

Rosa Duarte

Momentos Natalícios

Reportagem fotográfica de João Correia

Plantas referidas no conto de Natal


Tardes de terça feira

Por Aqui e Por Ali… foi o título escolhido pelo professor António Santos para a sessão, “Tardes de Terça-feira”, realizada no dia 16 de novembro de 2021. O meu convidado referiu que, este seu trabalho, era uma pequena amostra do que vem compilando sobre as viagens por si realizadas.

Esta “viagem imaginária” para a assistência, começou pela Inglaterra – Glastonbury, Cornualha, Stonehenge, Dubrovnik; Passou pela Austrália - Salzburgo; Alemanha – Alemanha- Munique, Muralha da China, Praça Tiananmen; Espanha – Porto Ventura, Pompeia; Portugal – Porto; São Tomé e terminou em Cabo Verde.

O dinamizador não ficou só pela apresentação de imagens maravilhosas, mas também, foi documentando e partilhando momentos vivenciados.

Neste artigo, sobre a sessão, não são apresentadas, nem as imagens nem os textos do orientador, mas as retiradas da Google. Assim sendo, é uma   pequena amostra do que se viu ou ouviu.

Uma viagem imaginária...continua...

Uma viagem sem destino


Um livro, uma companhia

O OUTONO E A POESIA

Nesta tarde do dia 09 de novembro, nas intituladas “Tardes de Terça-Feira” procedeu-se à leitura de poesia sobre outono – tempo e vida, no âmbito do projeto “Um Livro, Uma Companhia” , mas para além disso foi incluído: a Lenda de São Martinho e o magusto.

Antes da leitura de poesia para dar a saber de que escritora se iria falar, recordou-se o nome de ruas bem perto da CES. Deu-se a saber:

Irene do Céu Vieira Lisboa nasceu no Casal da Murzinheira, na freguesia de Arranhó, no concelho de Arruda dos Vinhos, no dia 25 de Dezembro de 1892.

Faleceu em Lisboa a 25 de Novembro de 1958, a um mês de cumprir 66 anos de idade.

Formou-se na Escola Normal Primária de Lisboa. Continuou os estudos na Suíça, França , Bélgica onde se especializou em Ciências de Educação.

Foi escritora, professora e pedagoga portuguesa.

Começou a vida profissional como professora  da  educação infantil, mais tarde foi inspetora orientadora de ensino e passou a funcionária administrativa do Instituto para a Alta Cultura. Reformou-se aos 48 anos.

A produção literária de Irene Lisboa divide-se pela ficção intimista e autobiográfica, crónica, conto (para crianças e adultos) e poesia. É autora de uma vasta obra, mas muito pouco conhecida.

Não foi livre na expressão dos seus pensamentos, cito: «Restavam-lhe a imprensa, o livro, a conferência. Grande parte das suas intervenções tem, precisamente, esses suportes, mas convém não esquecer que o controlo censório exercido pela ditadura salazarista sobre a expressão pública do pensamento não lhe permitiu certamente a transmissão das suas opiniões com toda a claridade.»

Isto levou-a a adotar pseudónimos para escrever as suas opiniões, nomeadamente João Falco, Manuel Soares e Maria Moira.

Em homenagem a Irene Lisboa encontramos o seu nome atribuído a escolas, ruas, pavilhão desportivo e cultural, Museu em Arruda, Biblioteca, estátuas.

Em sua homenagem a Federação Nacional dos Professores fundou, em 12 de Janeiro de 1988, o Instituto Irene Lisboa.

A 19 de Maio de 1989, foi agraciada, a título póstumo, com o grau de Comendador da Ordem da Liberdade .

O Município de Arruda dos Vinhos criou o Prémio Literário Irene Lisboa com o objetivo de:  divulgar o nome, a vida e promover o estudo da obra de Irene Lisboa; dar valor à língua portuguesa; valorizar a Cultura e a Identidade de Arruda dos Vinhos; criar e/ou consolidar hábitos de leitura e de escrita; promover a escrita criativa, valorizando a expressão literária. Este ano realizou-se o 11º concurso, dentro deste contexto.

E para que se cumpra o fim a que se destina o projeto “Um Livro, Uma Companhia “ foi feita a leitura de poesias do livro “Obras de Irene Lisboa – um dia e outro dia… outono havias de vir”, começando-se pela seguinte frase da escritora “Ao que vos parece verso chamai verso e ao resto chamai  prosa”. E, porque estamos na estação outonal, continuou-se com a leitura de poemas, de outros autores, relacionados com esta época do ano.

Para terminar a tarde felicitou-se aniversariante presente e cantou-se a canção de Parabéns. De seguida viu-se um vídeo sobre o dia de São Martinho  que, apesar de ser para crianças, deixou todos os presentes agradados.

Fez-se referência ao magusto, que se festeja brevemente, usando quadras e adivinhas sobre este.

 Rosa Maria Duarte

Poesia sobre Outono

O Outono na Vida e no Tempo


Chi Terapia

Hoje, dia 09 de novembro, o dia estava lindo; o  céu azul e brilhante; o sol aquecia apesar de se sentir o frio do outono, foi neste contexto, que o presidente da CES estimulou o professor de Chi Terapia, António Santos, para que realizasse a sua aula no quintal desta instituição. Assim sendo,  professor e alunas deslocaram-se para o referido espaço e realizaram aí a aula.

Foi com agrado que presenciei os momentos, que foram registados pela nossa  funcionária.

O meu muito obrigada ao professor António Santos e às suas alunas da CESVIVER.

Rosa Duarte


Encontros de terça-feira

Nesta tarde, na CESVIVER, estiveram connosco dois amigos que vieram para nos proporcionar momentos agradáveis.

O amigo senhor Julião Assunção fez-se acompanhar pelo  livro “El Búho Que no Podia Ulular. Este livro é um best-seller, da autoria de Robert Fisher e Beth Kelly.

Para esta sessão foi escolhida a fábula "A Coruja Que Não Podia Ulular” que foi relatada com entusiasmo a fim de conseguir recordar as ideias fundamentais que foram aprendidas quando se era criança e que muitas vezes se foram perdendo com ao avanço da idade.

Foi contando a história em português tendo como referência a edição  espanhola,  e, por vezes,  explicou o significado de algumas  palavras que utilizou.

 Resumo do conto:

Uma coruja chamada Talluah andava muito triste porque tinha entoado a sua canção para um esquilo, o novo habitante daquele local, e ele  dissera-lhe que  a sua canção era demasiado crítica.

Ela ficou muito ofendida e foi procurar pelo mundo uma música para imitar, já que sua era  considerada como uma zombaria para os outros. Encontrou alguns cânticos, mas nenhum o convenceu. Depois de muita caminhada, e de passar por muitos perigos e desencantos, esbarrou com o pássaro Lyra. Esta imitava todas os cantos harmoniosa e perfeitamente.

Talluah contou-lhe o seu problema.

Lyra dissera, a Talluah, que estava triste  sem motivo pois não tinha que se preocupar  com a opinião dos outros.

Ainda dissera que ela é que se deveria sentir mal  pois não tinha a sua própria canção, uma que a identificasse, enquanto Talluah tinha a sua, que  a tornava  importante e alguém com identidade.

Talluah permaneceu em silêncio durante algum tempo, tentando compreender o que lhe fora dito e, de repente, concluiu que de nada valera ter corrido o mundo; tentado ser outro pássaro, quando na realidade era bonita a voz que tinha.

A assistência participou na interpretação do conto e dialogou sobre as oportunidades e os desafios que se nos deparam ao longo da vida, bem como a força que o amor tem na vida de cada um, concluindo que: - não nos devemos deixar afetar pelas críticas alheias; - temos de nos amarmos e aceitarmo-nos tal como somos; - temos uma identidade própria; -  devemos fazer o que gostamos; - aceitar e aprender coisas novas; - agradecer os dons que recebemos;- vencer o medo.

O orientador terminou a sua parte fazendo a leitura de dois poemas: Quando de Sophia de Mello B. Andresen e Abandono de David Mourão-Ferreira.

Foi a vez da nossa amiga, D. Maria da Graça, nos presentear  cantando dois lindos fados que a todos agradou e a alguns comoveu. Obrigada.

Como curiosidade aqui vos deixo a indicação de que existe uma tradução, da edição espanhola, para português. Este livro reúne quatro fábulas encantadoras,  sendo uma delas o título do livro: O Mocho Que não Conseguia Piar; O Cuco Fêmea Que não Queria Cantar “Cucu”; A Mais pequena das Borboleta; A Cadelinha Preocupada e o Grilo Consciente.

Rosa M. Duarte

Despertar a criança que existe em nós

Recordando



Cuidar da Saúde Mental

 O nosso amigo, Psicólogo Doutor Vitor Vitorino, orientou a sessão do dia 26/10/2021, na CESVIVER.

Cuidar da Saúde Mental era o grande tema a ser abordado; começou por fazer uma breve alusão ao estado da saúde física, emocional e mental antes e após a pandemia. Os efeitos menos agradáveis que se têm vindo a verificar nos idosos e em algumas das camadas jovens atualmente, citando dados apresentados por especialistas.

Como Retomar as Rotinas após a Pandemia - Iniciou este subtema referindo as características dos danos causados: doenças do foro respiratório, cardíaco, neuropsicológico, dificuldades  de mobilidade, fragilidade física e solidão, interpelando os presentes e/ou dando exemplos da vida real.

De seguida deu sugestões de como reagir , no caso de alguém apresentar algumas das características acima enunciadas; ter objetivos de médio-longo prazo; ter relacionamentos saudáveis (não tóxicos); ter planos para cada dia que se inicia; cuidar (especialmente) de: alimentação – medicação - sono – água; criar e manter hábitos saudáveis. Explicou a que se referia cada item e partiu para o ponto seguinte.

Hábitos Saudáveis - Com a leitura da seguinte frase “Primeiro tu crias um hábito, depois…esse hábito cria-te a ti.” (Paula Moreira – Psicóloga), deu a saber que o hábito não é mais do que um processo de repetição, voluntária ou não voluntária. Elucidou que é através de sinapses criadas pelo nosso cérebro das ações repetidas que funcionam os hábitos, tornando-se um procedimento rotineiro, automático e, por vezes, sem que tenhamos consciência do que estamos a fazer.

Disse ainda que os procedimentos menos adequados podem ser eliminados ou substituídos por outros mais apropriados, desde que se queira, treine, exercite com mais perfeição e  com agrado.

Para terminar deixou o seguinte desafio:

- Que hábito queremos alterar?

Desejou um bom trabalho e prometeu voltar.

Bem haja, professor!

Rosa Maria

Bem Estar e Saúde


Entre Nós…Aqui e Agora…

A professora Augusta Rodrigues esteve na CESVIVER, no dia 19 de outubro 2021, para falar de um tema muito atual, pois estando-se a sair de processo de distanciamento físico e do isolamento, devido à pandemia que assolou o mundo, nada melhor do que se refletir de como será possível afastar os medos e regressar ao bem estar pessoal.

Passo a citar:

"A Vida é como um livro de páginas em branco"... "Nele escrevemos as histórias da nossa História de Vida, dia-após-dia"... "Do pensar, Sentir e Agir, da forma certa/ adequada, a cada instante, resulta a nossa qualidade de vida"... (Augusta Rodrigues) - fim de citação.

Foi precisamente com a comparação entre a vida e um livro de  páginas em branco, que a orientadora iniciou o assunto, sugerindo aos presentes que pensassem no passado para verem já essa “página já  estava escrita e a folha virada, o presente está a ser escrito agora e em cada momento das nossas vidas e a “página” do futuro terá o seu registo no amanhã.

Foi fazendo alusão a situações ou momentos de desconforto, dor, alegria… para depois referir a diferença entre pensamentos e pensar.

Como curiosidade deu um apontamento de um estudo realizado sobre quantos pensamentos se pode ter por dia (60.000 a 70.000). Ainda deu a saber que, em geral, a maioria são pensamentos negativos.

Por fim disse: “Pensar é formar ideias, reflectir, raciocinar, tencionar, imaginar, planear… em função de algo concreto ou perante qualquer situação. Ter Pensamentos é quando as ideias nos surgem espontaneamente, muitas vezes, descomandadas, desconectadas e aceleradas. Estes geram sentimentos, atitudes, comportamentos, reacções fisiológicas que poderão prejudicar a nossa vida.

Referindo-se ao Sentir, falou sobre as sensações interiores e exteriores  e  da percepção do mundo que nos rodeia que nos são proporcionados através dos nossos 5 Sentidos: visão, audição, gosto, olfacto e tacto.

Sugeriu que se sentisse: “A voz do coração; O corpo; O que nos rodeia e apontou a Meditação e a “Respiração Consciente” como uma ajuda”.

E por fim falou sobre Agir, sendo a resposta do que

“Pensamos, sentimos, Agimos!…

Cada Acção resulta da Decisão, da Escolha.

E, conforme a Acção, assim o Resultado”.

Temos pensamentos , sentimentos e emoções, reagimos pelas nossas atitudes, palavras e a ações e logo temos a qualidade de vida que escolhemos.

A professora Augusta convidou a assistência, caso se quisesse, a fazer uma pequena meditação, escutando a música, que permanecera  durante a sessão, e criando mentalmente imagem, para relaxamento do corpo e da mente.

A tarde foi muito agradável para todos os presentes. Bem-haja, querida amiga.

Rosa Duarte

Reportagem fotográfica de João Correia