O Projeto CESViver nasceu a 19 de Junho de 2008
Categoria :Um livro, uma companhia
Foi escolhido para leitura, nesta tarde, o conto “Natal” do livro Contos da Montanha, de Miguel Torga.
O conto referia-se a um velho pedinte – Garrinchas - que queria passar o Natal na sua terra, mas… Continuou-se a... LER MAIS
Após a leitura, a assistência referiu o que assimilou, percebeu ou idealizou sobre este conto. De seguida houve quem começasse por questionar o sinónimo de uma das palavras e, logo outra e mais outra dúvida surgiu. Foi um momento de partilha de saberes. Esclarecidas as dúvidas analisou-se o conto e visualizaram-se imagens tendo-se concluído que no conto se encontrava representado:
O AMOR retratado no final do conto pela imagem da Senhora, do Menino e pelo Garrincha.
A SOLIDARIEDADE representa pela luz da fogueira.
A PAZ refletida na brancura da neve.
Toda a assistência participou ativamente e mostrou-se sensibilizada pelo conteúdo do conto até porque, de alguma forma, existe todos os dias uma vida real que aqui se enquadrará nas vivências do próximo Natal.
Rosa Duarte
Categoria :Cesviver , Vivências na CESVIVER
Por Aqui e Por Ali… foi o título escolhido pelo professor António Santos para a sessão, “Tardes de Terça-feira”, realizada no dia 16 de novembro de 2021. O meu convidado referiu que, este seu trabalho, era uma pequena amostra do que vem compilando sobre as viagens por si realizadas.
Esta “viagem imaginária” para a assistência, começou pela Inglaterra – Glastonbury, Cornualha, Stonehenge, Dubrovnik; Passou pela Austrália - Salzburgo; Alemanha – Alemanha- Munique, Muralha da China, Praça Tiananmen; Espanha – Porto Ventura, Pompeia; Portugal – Porto; São Tomé e terminou em Cabo Verde.
O dinamizador não ficou só pela apresentação de imagens maravilhosas, mas também, foi documentando e partilhando momentos vivenciados.
Neste artigo, sobre a sessão, não são apresentadas, nem as imagens nem os textos do orientador, mas as retiradas da Google. Assim sendo, é uma pequena amostra do que se viu ou ouviu.
Categoria :Um livro, uma companhia , Vivências na CESVIVER
O OUTONO E A POESIA
Nesta tarde do dia 09 de novembro, nas intituladas “Tardes de Terça-Feira” procedeu-se à leitura de poesia sobre outono – tempo e vida, no âmbito do projeto “Um Livro, Uma Companhia” , mas para além disso foi incluído: a Lenda de São Martinho e o magusto.
Antes da leitura de poesia para dar a saber de que escritora se iria falar, recordou-se o nome de ruas bem perto da CES. Deu-se a saber:
Irene do Céu Vieira Lisboa nasceu no Casal da Murzinheira, na freguesia de Arranhó, no concelho de Arruda dos Vinhos, no dia 25 de Dezembro de 1892.
Faleceu em Lisboa a 25 de Novembro de 1958, a um mês de cumprir 66 anos de idade.
Formou-se na Escola Normal Primária de Lisboa. Continuou os estudos na Suíça, França , Bélgica onde se especializou em Ciências de Educação.
Foi escritora, professora e pedagoga portuguesa.
Começou a vida profissional como professora da educação infantil, mais tarde foi inspetora orientadora de ensino e passou a funcionária administrativa do Instituto para a Alta Cultura. Reformou-se aos 48 anos.
A produção literária de Irene Lisboa divide-se pela ficção intimista e autobiográfica, crónica, conto (para crianças e adultos) e poesia. É autora de uma vasta obra, mas muito pouco conhecida.
Não foi livre na expressão dos seus pensamentos, cito: «Restavam-lhe a imprensa, o livro, a conferência. Grande parte das suas intervenções tem, precisamente, esses suportes, mas convém não esquecer que o controlo censório exercido pela ditadura salazarista sobre a expressão pública do pensamento não lhe permitiu certamente a transmissão das suas opiniões com toda a claridade.»
Isto levou-a a adotar pseudónimos para escrever as suas opiniões, nomeadamente João Falco, Manuel Soares e Maria Moira.
Em homenagem a Irene Lisboa encontramos o seu nome atribuído a escolas, ruas, pavilhão desportivo e cultural, Museu em Arruda, Biblioteca, estátuas.
Em sua homenagem a Federação Nacional dos Professores fundou, em 12 de Janeiro de 1988, o Instituto Irene Lisboa.
A 19 de Maio de 1989, foi agraciada, a título póstumo, com o grau de Comendador da Ordem da Liberdade .
O Município de Arruda dos Vinhos criou o Prémio Literário Irene Lisboa com o objetivo de: divulgar o nome, a vida e promover o estudo da obra de Irene Lisboa; dar valor à língua portuguesa; valorizar a Cultura e a Identidade de Arruda dos Vinhos; criar e/ou consolidar hábitos de leitura e de escrita; promover a escrita criativa, valorizando a expressão literária. Este ano realizou-se o 11º concurso, dentro deste contexto.
E para que se cumpra o fim a que se destina o projeto “Um Livro, Uma Companhia “ foi feita a leitura de poesias do livro “Obras de Irene Lisboa – um dia e outro dia… outono havias de vir”, começando-se pela seguinte frase da escritora “Ao que vos parece verso chamai verso e ao resto chamai prosa”. E, porque estamos na estação outonal, continuou-se com a leitura de poemas, de outros autores, relacionados com esta época do ano.
Para terminar a tarde felicitou-se aniversariante presente e cantou-se a canção de Parabéns. De seguida viu-se um vídeo sobre o dia de São Martinho que, apesar de ser para crianças, deixou todos os presentes agradados.
Fez-se referência ao magusto, que se festeja brevemente, usando quadras e adivinhas sobre este.
Rosa Maria Duarte
Categoria :Chi Terapia , Vivências na CESVIVER
Hoje, dia 09 de novembro, o dia estava lindo; o céu azul e brilhante; o sol aquecia apesar de se sentir o frio do outono, foi neste contexto, que o presidente da CES estimulou o professor de Chi Terapia, António Santos, para que realizasse a sua aula no quintal desta instituição. Assim sendo, professor e alunas deslocaram-se para o referido espaço e realizaram aí a aula.
Foi com agrado que presenciei os momentos, que foram registados pela nossa funcionária.
O meu muito obrigada ao professor António Santos e às suas alunas da CESVIVER.
Rosa Duarte
Categoria :Cesviver , Vivências na CESVIVER
Nesta tarde, na CESVIVER, estiveram connosco dois amigos que vieram para nos proporcionar momentos agradáveis.
O amigo senhor Julião Assunção fez-se acompanhar pelo livro “El Búho Que no Podia Ulular”. Este livro é um best-seller, da autoria de Robert Fisher e Beth Kelly.
Para esta sessão foi escolhida a fábula "A Coruja Que Não Podia Ulular” que foi relatada com entusiasmo a fim de conseguir recordar as ideias fundamentais que foram aprendidas quando se era criança e que muitas vezes se foram perdendo com ao avanço da idade.
Foi contando a história em português tendo como referência a edição espanhola, e, por vezes, explicou o significado de algumas palavras que utilizou.
Resumo do conto:
Uma coruja chamada Talluah andava muito triste porque tinha entoado a sua canção para um esquilo, o novo habitante daquele local, e ele dissera-lhe que a sua canção era demasiado crítica.
Ela ficou muito ofendida e foi procurar pelo mundo uma música para imitar, já que sua era considerada como uma zombaria para os outros. Encontrou alguns cânticos, mas nenhum o convenceu. Depois de muita caminhada, e de passar por muitos perigos e desencantos, esbarrou com o pássaro Lyra. Esta imitava todas os cantos harmoniosa e perfeitamente.
Talluah contou-lhe o seu problema.
Lyra dissera, a Talluah, que estava triste sem motivo pois não tinha que se preocupar com a opinião dos outros.
Ainda dissera que ela é que se deveria sentir mal pois não tinha a sua própria canção, uma que a identificasse, enquanto Talluah tinha a sua, que a tornava importante e alguém com identidade.
Talluah permaneceu em silêncio durante algum tempo, tentando compreender o que lhe fora dito e, de repente, concluiu que de nada valera ter corrido o mundo; tentado ser outro pássaro, quando na realidade era bonita a voz que tinha.
A assistência participou na interpretação do conto e dialogou sobre as oportunidades e os desafios que se nos deparam ao longo da vida, bem como a força que o amor tem na vida de cada um, concluindo que: - não nos devemos deixar afetar pelas críticas alheias; - temos de nos amarmos e aceitarmo-nos tal como somos; - temos uma identidade própria; - devemos fazer o que gostamos; - aceitar e aprender coisas novas; - agradecer os dons que recebemos;- vencer o medo.
O orientador terminou a sua parte fazendo a leitura de dois poemas: Quando de Sophia de Mello B. Andresen e Abandono de David Mourão-Ferreira.
Foi a vez da nossa amiga, D. Maria da Graça, nos presentear cantando dois lindos fados que a todos agradou e a alguns comoveu. Obrigada.
Como curiosidade aqui vos deixo a indicação de que existe uma tradução, da edição espanhola, para português. Este livro reúne quatro fábulas encantadoras, sendo uma delas o título do livro: O Mocho Que não Conseguia Piar; O Cuco Fêmea Que não Queria Cantar “Cucu”; A Mais pequena das Borboleta; A Cadelinha Preocupada e o Grilo Consciente.
Rosa M. Duarte
Categoria :Bem Estar e Saúde , Vivências na CESVIVER
O nosso amigo, Psicólogo Doutor Vitor Vitorino, orientou a sessão do dia 26/10/2021, na CESVIVER.
Cuidar da Saúde Mental era o grande tema a ser abordado; começou por fazer uma breve alusão ao estado da saúde física, emocional e mental antes e após a pandemia. Os efeitos menos agradáveis que se têm vindo a verificar nos idosos e em algumas das camadas jovens atualmente, citando dados apresentados por especialistas.
Como Retomar as Rotinas após a Pandemia - Iniciou este subtema referindo as características dos danos causados: doenças do foro respiratório, cardíaco, neuropsicológico, dificuldades de mobilidade, fragilidade física e solidão, interpelando os presentes e/ou dando exemplos da vida real.
De seguida deu sugestões de como reagir , no caso de alguém apresentar algumas das características acima enunciadas; ter objetivos de médio-longo prazo; ter relacionamentos saudáveis (não tóxicos); ter planos para cada dia que se inicia; cuidar (especialmente) de: alimentação – medicação - sono – água; criar e manter hábitos saudáveis. Explicou a que se referia cada item e partiu para o ponto seguinte.
Hábitos Saudáveis - Com a leitura da seguinte frase “Primeiro tu crias um hábito, depois…esse hábito cria-te a ti.” (Paula Moreira – Psicóloga), deu a saber que o hábito não é mais do que um processo de repetição, voluntária ou não voluntária. Elucidou que é através de sinapses criadas pelo nosso cérebro das ações repetidas que funcionam os hábitos, tornando-se um procedimento rotineiro, automático e, por vezes, sem que tenhamos consciência do que estamos a fazer.
Disse ainda que os procedimentos menos adequados podem ser eliminados ou substituídos por outros mais apropriados, desde que se queira, treine, exercite com mais perfeição e com agrado.
Para terminar deixou o seguinte desafio:
- Que hábito queremos alterar?
Desejou um bom trabalho e prometeu voltar.
Bem haja, professor!
Rosa Maria
Categoria :Bem Estar e Saúde , Vivências na CESVIVER
A professora Augusta Rodrigues esteve na CESVIVER, no dia 19 de outubro 2021, para falar de um tema muito atual, pois estando-se a sair de processo de distanciamento físico e do isolamento, devido à pandemia que assolou o mundo, nada melhor do que se refletir de como será possível afastar os medos e regressar ao bem estar pessoal.
Passo a citar:
"A Vida é como um livro de páginas em branco"... "Nele escrevemos as histórias da nossa História de Vida, dia-após-dia"... "Do pensar, Sentir e Agir, da forma certa/ adequada, a cada instante, resulta a nossa qualidade de vida"... (Augusta Rodrigues) - fim de citação.
Foi precisamente com a comparação entre a vida e um livro de páginas em branco, que a orientadora iniciou o assunto, sugerindo aos presentes que pensassem no passado para verem já essa “página já estava escrita e a folha virada, o presente está a ser escrito agora e em cada momento das nossas vidas e a “página” do futuro terá o seu registo no amanhã.
Foi fazendo alusão a situações ou momentos de desconforto, dor, alegria… para depois referir a diferença entre pensamentos e pensar.
Como curiosidade deu um apontamento de um estudo realizado sobre quantos pensamentos se pode ter por dia (60.000 a 70.000). Ainda deu a saber que, em geral, a maioria são pensamentos negativos.
Por fim disse: “Pensar é formar ideias, reflectir, raciocinar, tencionar, imaginar, planear… em função de algo concreto ou perante qualquer situação. Ter Pensamentos é quando as ideias nos surgem espontaneamente, muitas vezes, descomandadas, desconectadas e aceleradas. Estes geram sentimentos, atitudes, comportamentos, reacções fisiológicas que poderão prejudicar a nossa vida.
Referindo-se ao Sentir, falou sobre as sensações interiores e exteriores e da percepção do mundo que nos rodeia que nos são proporcionados através dos nossos 5 Sentidos: visão, audição, gosto, olfacto e tacto.
Sugeriu que se sentisse: “A voz do coração; O corpo; O que nos rodeia e apontou a Meditação e a “Respiração Consciente” como uma ajuda”.
E por fim falou sobre Agir, sendo a resposta do que
“Pensamos, sentimos, Agimos!…
Cada Acção resulta da Decisão, da Escolha.
E, conforme a Acção, assim o Resultado”.
Temos pensamentos , sentimentos e emoções, reagimos pelas nossas atitudes, palavras e a ações e logo temos a qualidade de vida que escolhemos.
A professora Augusta convidou a assistência, caso se quisesse, a fazer uma pequena meditação, escutando a música, que permanecera durante a sessão, e criando mentalmente imagem, para relaxamento do corpo e da mente.
A tarde foi muito agradável para todos os presentes. Bem-haja, querida amiga.
Rosa Duarte
Reportagem fotográfica de João Correia
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