O Projeto CESViver nasceu a 19 de Junho de 2008
Categoria :Cesviver , Vivências na CESVIVER
A tarde de terça-feira, dia 22 de fevereiro, abrangeu vários assuntos, sendo o mais envolvente o Carnaval.
Começou, por se fazer uma breve alusão ao dia anterior (21/02) por ter sido assinalado o Dia Internacional da Língua Materna: sua criação e seus objetivos tais como: a importância na diversidade cultural e linguística e a sensibilização para a tolerância, o respeito e a preservação do património cultural e linguístico dos vários povos do mundo.
E, como estávamos a falar da língua materna, passou-se à apresentação de duas imagens alusivas a provérbios populares portugueses para que a assistência o decifrasse o seu significado.
Sempre com a participação ativa do grupo realizaram-se jogos de atenção e concentração com provérbios, ditados populares ou adágios sobre o mês de fevereiro e sobre o Entrudo/Carnaval.
Entrou-se, assim, no tema principal com uma breve explicação sobre o origem das palavras Carnaval e Entrudo. Também se fez saber a origem do Carnaval no mundo e depois em Portugal
A festa pagã do Carnaval tem o seu auge nos três dias que antecedem a Quarta-Feira de Cinzas. O evento carnavalesco remonta ao século XI e em Portugal não faltam tradições. O seu início teve como finalidade festejar o Entrudo, do latim introitus, “entrada”, no reinado de D. Afonso III, ainda no século XIII. No século XVI afirmou-se o termo Carnaval, evocando as festas romanas, recuperadas pelo Cristianismo. Começavam no dia de Reis e terminavam na Quarta-Feira de Cinzas, véspera da Quaresma.
Entre as formas do teatro popular português cita O Enterro do Entrudo e explica que na quarta-feira das Cinzas, existe um cortejo em que aparece um caixão com um boneco de palha dentro, representando o Entrudo defunto, que no fim da cerimónia deve ser queimado. ” A primeira referência a este festejo popular foi feita por D. Sebastião e data de um documento de 1574
Fez-se alusão às diferentes maneiras de ser festejado ao longo dos tempos de algumas localidades, cidades em que são mais antigos, mais conhecidos bem como à sua interrupção devido à situação da pandemia atual.
Abordou-se um dos Carnavais mais genuinamente portugueses, com tradições ancestrais. O Carnaval de Podence e os seus caretos, é uma herança romana, com uma mistura de tradições que remontam aos primeiros povos a habitar a região, inspiradas em figuras da mitologia pagã. As principais atrações deste Entrudo são as tradicionais máscaras de madeira, por vezes, revestidas com pele de coelho e ornamentadas com cobras ou sardões para que estas adquirissem um aspeto mais aterrorizante, sendo esculpidas por artesãos da vila.
As atividades terminaram com um trabalho manual alusivo a fim de elaborar um cartaz alusivo ao Carnaval
Trabalho de uma das senhoras.
BOM CARNAVAL!
R.D.
Tags : Vinícius Moraes
Categoria :Um livro, uma companhia , Vivências na CESVIVER
No âmbito deste projeto, para no dia 15 de fevereiro e com a sugestão de uma das senhoras utentes, fez-se uma breve abordagem ao autor Vinícius de Moraes bem como à sua obra literária para de seguida se proceder à leitura de poemas do autor.
Resumo biográfico - Marcus Vinícius da Cruz de Melo Morais nasceu no Rio de Janeiro, no dia 19 de outubro de 1913 e morreu em 9 de julho de 1980.
Personalidade de vários talentos, foi poeta, cronista, jornalista, diplomata, dramaturgo, crítico de cinema, cantor e compositor de música popular brasileira.
Fez parte da segunda fase do Modernismo literário brasileiro (Geração 30).
Como poeta é um dos maiores compositores da música popular brasileira tendo feito parcerias com outros grandes artistas. Reconhecido como um dos fundadores da Bossa Nova, movimento musical surgido nos anos 50.
Conhecida como um hino da Bossa Nova, Garota de Ipanema faz um elogio à mulher brasileira.
Esta canção foi adaptada para o inglês e ficou conhecida na voz da cantora e compositora brasileira Astrud Gilberto.
Em relação à sua carreira literária, Vinícius de Moraes foi um poeta importante da Segunda Fase do Modernismo. Durante a sua carreia como escritor o seu estilo literário poético pode ser divido em dois momentos: no primeiro o idealismo sob a influência da poesia católica francesa e de e no segundo a aproximação ao mundo material.
Foi um escritor da modernidade amorosa como expressou no poema Soneto da Fidelidade (1946). O seu grande tema principal foi o amor e suas variadas manifestações: saudade, carência, desejo e paixão. Era evocado de "Poetinha”.
Augusto Frederico Schmidt foi também um poeta, colaborador de Vinícius de Morais, da segunda geração do Modernismo. Foi editor, dono da Livraria Schmidt Editora, no Rio de Janeiro.
E porque no dia anterior, 14 de fevereiro, se comemorou o “Dia dos Namorados”, para hoje escolheu-se fazer a leitura de poemas de amor bem como ouvir uma das suas canções.
Durante a leitura e breve interpretação surgiram as mais diferentes reações, tendo até levado às lágrimas, por alguém ter revivido cenas passadas e sentir saudades do seu amor.
Por último foi sugerido que escrevessem uma frase em resposta a três perguntas apresentadas.
R.D.
Tags : Físicas; cognitivas;
Categoria :Atividades Lúdicas , Vivências na CESVIVER
Na tarde do dia 8 de fevereiro, sob a orientação da professora Inocência Bolas, os utentes/aderentes da CESVIVER começaram as suas atividades pelo exercício físico, mais propriamente pela dança sentada para seniores.
Com esta modalidade pretendeu atingir os seguintes benefícios: flexibilidade, coordenação motora, agilidade, observação e concentração.
Tendo como apoio a música a orientadora levou os utente à realização de diferentes tipos de movimentos: rápidos, lentos, coordenados e ritmados exemplificando e acompanhando o grupo.
Para hoje, tal como referido, foi escolhida a dança sentada por ser uma arte de divertimento que se adapta aos presentes, mas o empenhamento, alegria e a vontade de se movimentarem levou, também, à sua realização da dança em pé.
"Polka.... Dança Sénior Portugal"
Terminada a primeira parte do plano, deu-se seguimento com outra forma de estar e de se sentirem-se úteis. Foi a hora da execução de atividades manuais. Com esta prática pretendeu-se ativar várias partes do cérebro, estimular a memória e desenvolver a concentração. Assim sendo, cada senhora pegou no seu trabalho para dar continuidade (croché) ou iniciar (recorte e colagem).
Estava presente a amiga e aderente D. Maria Guadalupe, que festejou o seu aniversário na véspera, cantou-se-lhe a canção de “PARABÉNS” e desejou-se felicidades.
R.D.
Categoria :Cesviver , Vivências na CESVIVER
O tema desta tarde, na CESVIVER, era - GRATIDÃO. Como orientadora esteve a professora Irene Fortes.
Iniciou a sessão referindo-se à gratidão, sentimento por muitos esquecido. Apresentou o autor que escreveu a letra e música de um hino à gratidão:
Mário Lúcio Sousa - Viveu no Tarrafal, Ilha de Santiago, Cabo Verde (1964). É Cantor , compositor, escritor, pensador e ex-Ministro da Cultura. Compôs nos principais estilos de música de Cabo Verde, como Morna, Funaná, Batuque e Coladeira, as músicas e arranjos assinados por Mário Lúcio encontram-se numa grande variedade de álbuns. Fundador e líder do grupo musical Simentera, ex-libris da música cabo-verdiana. Escreveu “Os Trinta Dias do Homem mais Pobre do Mundo”, “Nascimento de Um Mundo”, “Manifesto a Crioulização”, “Meu Verbo Cultura”.
Sugeriu aos assistentes para meditarem durante a audição do Hino à Gratidão (em português) e que para tal se colocassem na devida posição. Assim sucedeu!
Após este momento fez a explicação do modo como surgira, ao autor, a “criação” do mesmo:
"Na verdade, eu não crio. Faço um download cósmico. As coisas descem através de mim, eu fixo-as e retribuo. Pondo isto em suportes, para que a maior parte das pessoas tenha acesso e desfrute", revela Mário Lúcio, que acrescenta:
"Estava no jardim da minha casa. Um jardim seco, porque Cabo Verde não tem água. Mas a minha casa tinha uma fonte pequenina. Uma estatueta de um buda alçada num pedestal de ferro. Uma coisa muito 'zen'. Estava a observar aquilo. Toda a grandeza do buda, mas mesmo assim, uma gota na dimensão do céu. De repente sinto uma melodia, uma letra, alguma coisa a querer dizer-me algo. Peguei imediatamente no telemóvel, pus a gravar. Fui buscar o violão e comecei a deixar vir a melodia e a letra juntas. Assim nasceu a música. No meio da música, comecei a chorar, surpreso e grato pelo que estava acontecendo comigo, assim nasceu o Hino à Gratidão. Sem dizer nada a ninguém "
Foi a vez de se escutar em crioulo cabo-verdiano o hino. A sua letra foi ilustrada com imagens alusivas a algumas, dos versos. Este vídeo foi simbolicamente filmado no Museu Nacional Resistência e Liberdade, em Peniche, sublinhando a importância da Paz e espiritualidade, num abraço sereno ao passado, e estendendo as mãos na sementeira de um Futuro renovado.
Para terminar a primeira parte do dia, 01 de fevereiro, a prof.ª Irene referiu-se à energia vital ou o qi, exemplificou alguns exercícios e recomendou a sua prática.
Passou à segunda parte que intitulou de “Uma Viagem a Cabo Verde pela voz de Celina Pereira”: Natural da Ilha da Boa Vista, em Cabo Verde, Celina Pereira seguiu com a sua família para a ilha de S. Vicente quando contava apenas, seis anos de idade. Da sua família herdou a veia artística. Aos 8 anos, começou a cantar como solista do orfeão, na igreja protestante,
Desenvolveu atividade permanente em diversas áreas da comunicação, nomeadamente como jornalista de rádio e contadora de estórias.
Através de pesquisas e recolhas efetuadas em Cabo Verde e na diáspora cabo-Verdiana, possibilitou a salvaguarda de; mazurcas, cantigas de casamento e mornas, cantigas de roda, funaná, choros, lengalengas e toadas rurais.
Dança tradicional de Cabo Verde
Foi apresentado o livro que daria continuidade à imaginária viagem. É um livro multifacetado apresentado em escrita bilingue, audiolivro e traduzido em Braille da autoria de Celina Pereira.
Escutou-se a história pelo reprodução do CD, na voz da própria autora na qual também cantava.
Ao longo da audição foi-se apresentando imagem que ilustrativas, contidas no livro A Sereia Mánina.
Para terminar a sessão a professora Irene cantou a canção Ondas Sagradas do Mar em português e crioulo.
Esta canção também é apresentada como Beijo de Saudade na voz de Mariza.
Toda a assistência aplaudiu.
Muito obrigada!
R.D.
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