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Encontros de terça-feira

Nesta tarde, na CESVIVER, estiveram connosco dois amigos que vieram para nos proporcionar momentos agradáveis.

O amigo senhor Julião Assunção fez-se acompanhar pelo  livro “El Búho Que no Podia Ulular. Este livro é um best-seller, da autoria de Robert Fisher e Beth Kelly.

Para esta sessão foi escolhida a fábula "A Coruja Que Não Podia Ulular” que foi relatada com entusiasmo a fim de conseguir recordar as ideias fundamentais que foram aprendidas quando se era criança e que muitas vezes se foram perdendo com ao avanço da idade.

Foi contando a história em português tendo como referência a edição  espanhola,  e, por vezes,  explicou o significado de algumas  palavras que utilizou.

 Resumo do conto:

Uma coruja chamada Talluah andava muito triste porque tinha entoado a sua canção para um esquilo, o novo habitante daquele local, e ele  dissera-lhe que  a sua canção era demasiado crítica.

Ela ficou muito ofendida e foi procurar pelo mundo uma música para imitar, já que sua era  considerada como uma zombaria para os outros. Encontrou alguns cânticos, mas nenhum o convenceu. Depois de muita caminhada, e de passar por muitos perigos e desencantos, esbarrou com o pássaro Lyra. Esta imitava todas os cantos harmoniosa e perfeitamente.

Talluah contou-lhe o seu problema.

Lyra dissera, a Talluah, que estava triste  sem motivo pois não tinha que se preocupar  com a opinião dos outros.

Ainda dissera que ela é que se deveria sentir mal  pois não tinha a sua própria canção, uma que a identificasse, enquanto Talluah tinha a sua, que  a tornava  importante e alguém com identidade.

Talluah permaneceu em silêncio durante algum tempo, tentando compreender o que lhe fora dito e, de repente, concluiu que de nada valera ter corrido o mundo; tentado ser outro pássaro, quando na realidade era bonita a voz que tinha.

A assistência participou na interpretação do conto e dialogou sobre as oportunidades e os desafios que se nos deparam ao longo da vida, bem como a força que o amor tem na vida de cada um, concluindo que: - não nos devemos deixar afetar pelas críticas alheias; - temos de nos amarmos e aceitarmo-nos tal como somos; - temos uma identidade própria; -  devemos fazer o que gostamos; - aceitar e aprender coisas novas; - agradecer os dons que recebemos;- vencer o medo.

O orientador terminou a sua parte fazendo a leitura de dois poemas: Quando de Sophia de Mello B. Andresen e Abandono de David Mourão-Ferreira.

Foi a vez da nossa amiga, D. Maria da Graça, nos presentear  cantando dois lindos fados que a todos agradou e a alguns comoveu. Obrigada.

Como curiosidade aqui vos deixo a indicação de que existe uma tradução, da edição espanhola, para português. Este livro reúne quatro fábulas encantadoras,  sendo uma delas o título do livro: O Mocho Que não Conseguia Piar; O Cuco Fêmea Que não Queria Cantar “Cucu”; A Mais pequena das Borboleta; A Cadelinha Preocupada e o Grilo Consciente.

Rosa M. Duarte

Despertar a criança que existe em nós

Recordando


Cuidar da Saúde Mental

 O nosso amigo, Psicólogo Doutor Vitor Vitorino, orientou a sessão do dia 26/10/2021, na CESVIVER.

Cuidar da Saúde Mental era o grande tema a ser abordado; começou por fazer uma breve alusão ao estado da saúde física, emocional e mental antes e após a pandemia. Os efeitos menos agradáveis que se têm vindo a verificar nos idosos e em algumas das camadas jovens atualmente, citando dados apresentados por especialistas.

Como Retomar as Rotinas após a Pandemia - Iniciou este subtema referindo as características dos danos causados: doenças do foro respiratório, cardíaco, neuropsicológico, dificuldades  de mobilidade, fragilidade física e solidão, interpelando os presentes e/ou dando exemplos da vida real.

De seguida deu sugestões de como reagir , no caso de alguém apresentar algumas das características acima enunciadas; ter objetivos de médio-longo prazo; ter relacionamentos saudáveis (não tóxicos); ter planos para cada dia que se inicia; cuidar (especialmente) de: alimentação – medicação - sono – água; criar e manter hábitos saudáveis. Explicou a que se referia cada item e partiu para o ponto seguinte.

Hábitos Saudáveis - Com a leitura da seguinte frase “Primeiro tu crias um hábito, depois…esse hábito cria-te a ti.” (Paula Moreira – Psicóloga), deu a saber que o hábito não é mais do que um processo de repetição, voluntária ou não voluntária. Elucidou que é através de sinapses criadas pelo nosso cérebro das ações repetidas que funcionam os hábitos, tornando-se um procedimento rotineiro, automático e, por vezes, sem que tenhamos consciência do que estamos a fazer.

Disse ainda que os procedimentos menos adequados podem ser eliminados ou substituídos por outros mais apropriados, desde que se queira, treine, exercite com mais perfeição e  com agrado.

Para terminar deixou o seguinte desafio:

- Que hábito queremos alterar?

Desejou um bom trabalho e prometeu voltar.

Bem haja, professor!

Rosa Maria

Bem Estar e Saúde


Entre Nós…Aqui e Agora…

A professora Augusta Rodrigues esteve na CESVIVER, no dia 19 de outubro 2021, para falar de um tema muito atual, pois estando-se a sair de processo de distanciamento físico e do isolamento, devido à pandemia que assolou o mundo, nada melhor do que se refletir de como será possível afastar os medos e regressar ao bem estar pessoal.

Passo a citar:

"A Vida é como um livro de páginas em branco"... "Nele escrevemos as histórias da nossa História de Vida, dia-após-dia"... "Do pensar, Sentir e Agir, da forma certa/ adequada, a cada instante, resulta a nossa qualidade de vida"... (Augusta Rodrigues) - fim de citação.

Foi precisamente com a comparação entre a vida e um livro de  páginas em branco, que a orientadora iniciou o assunto, sugerindo aos presentes que pensassem no passado para verem já essa “página já  estava escrita e a folha virada, o presente está a ser escrito agora e em cada momento das nossas vidas e a “página” do futuro terá o seu registo no amanhã.

Foi fazendo alusão a situações ou momentos de desconforto, dor, alegria… para depois referir a diferença entre pensamentos e pensar.

Como curiosidade deu um apontamento de um estudo realizado sobre quantos pensamentos se pode ter por dia (60.000 a 70.000). Ainda deu a saber que, em geral, a maioria são pensamentos negativos.

Por fim disse: “Pensar é formar ideias, reflectir, raciocinar, tencionar, imaginar, planear… em função de algo concreto ou perante qualquer situação. Ter Pensamentos é quando as ideias nos surgem espontaneamente, muitas vezes, descomandadas, desconectadas e aceleradas. Estes geram sentimentos, atitudes, comportamentos, reacções fisiológicas que poderão prejudicar a nossa vida.

Referindo-se ao Sentir, falou sobre as sensações interiores e exteriores  e  da percepção do mundo que nos rodeia que nos são proporcionados através dos nossos 5 Sentidos: visão, audição, gosto, olfacto e tacto.

Sugeriu que se sentisse: “A voz do coração; O corpo; O que nos rodeia e apontou a Meditação e a “Respiração Consciente” como uma ajuda”.

E por fim falou sobre Agir, sendo a resposta do que

“Pensamos, sentimos, Agimos!…

Cada Acção resulta da Decisão, da Escolha.

E, conforme a Acção, assim o Resultado”.

Temos pensamentos , sentimentos e emoções, reagimos pelas nossas atitudes, palavras e a ações e logo temos a qualidade de vida que escolhemos.

A professora Augusta convidou a assistência, caso se quisesse, a fazer uma pequena meditação, escutando a música, que permanecera  durante a sessão, e criando mentalmente imagem, para relaxamento do corpo e da mente.

A tarde foi muito agradável para todos os presentes. Bem-haja, querida amiga.

Rosa Duarte

Reportagem fotográfica de João Correia


CESVIVER recorda Júlio Dinis

Realizou-se a primeira sessão deste ano letivo, no âmbito do tema “UM LIVRO, UMA COMPANHIA”, no dia 12 de outubro 2021.

A tarde desta terça-feira começou com a audição de fados na voz de Amália Rodrigues, fadista que celebraria 100 anos.

Ainda se visionou temas  musicais e cenários relacionados com o romance “As Pupilas do Senhor Reitor” para que, as participantes presentes, se situassem naquela época.

Celebrou-se este ano os 150 anos da morte do escritor Júlio Dinis, ocorrida a 12 de setembro de 1871. O escritor foi homenageado na Feira do Livro do Porto 2021 como “O autor portuense que tão bem retratou as vivências da segunda metade do século XIX em Portugal, e particularmente no Porto”, sua terra natal.

Para além desta, outras formas de homenagear o escritor se encontram no nosso país tais como: monumentos, estátuas, estabelecimentos de ensino e também nome de ruas.

Nesta sessão na CESVIVER, fez-se referência à vida e obra de Joaquim Guilherme Gomes Coelho, médico, escritor e professor que no período mais brilhante da sua carreira literária usou o pseudónimo de Júlio Dinis. Para além deste também usou Diana de Aveleda, foi com este pseudónimo que assinou as suas primeiras obras, pequenas crónicas no Diário do Porto, pequenas narrativas ingénuas como «Os Novelos da Tia Filomena» e o «Espólio do Senhor Cipriano», publicados em 1862 e 1863, respetivamente e ao nível das publicações periódicas, também se encontram colaborações suas nas revistas Semana de Lisboa (1893-1895) e Serões (1901-1911).

Dedicou-se à escrita com 17 anos com a comédia “Bolo Quente” e em 1857 escreve o seu primeiro poema “Sonho ou Realidade?”. Escreveu tendo em conta os princípios e valores do mundo pelo prisma da fraternidade, do otimismo, dos sentimentos sadios do amor e da esperança.

Foi considerado o escritor da 3ª geração do romantismo e o prenunciador do realismo em Portugal; criador do “Romance Campesino” onde as suas personagens eram pessoas com quem contactou ou viveu na vida real; autor bastante versátil destacando-se da sua obra poesias, peças de teatro e, sobretudo, romances; conhecido como o mais «suave e terno romancista português, cronista de afectos puros, paixões simples, prosa limpa».

Foi feita alusão ao nome  e apresentação de diferentes obras deste autor.

 

Procedeu-se à leitura de poemas do autor: A Esmola do Pobre, Morena, És Bela e  Visão (pode ler-se na galeria).

Terminou-se a sessão visionando parte do filme português “As Pupilas do Senhor Reitor” Cinema Português.

Houve interesse e participação das aderentes, ora por não terem conhecimento, ora por completarem aos que já tinham.

Rosa Duarte

Júlio Dinis e a sua obra

Morena-Poema musicado em 2000


1ª Aula – Chi Terapia 2021

Para o ano letivo 2021/2022 o Professor António Santos apresentou  o seguinte plano para as suas aulas, passo a citar:

“ Ao iniciarmos esta nova etapa vamos procurar estimular mais a elaboração de exercícios de Tai Chi e Chi Kung acrescentando mais ferramentas para uma melhor preservação da saúde física e mental. Enfim, criar dinâmicas que permitam às pessoas de não ficarem só pelo que se faz nas aulas, mas habituarem-se a fazer exercícios em casa.”

E, foi assim que no dia 21 de setembro se realizou a primeira aula deste ano, com a presença de quatro aderentes, em virtude de o espaço físico não comportar maior número de participantes, segundo a DGS.

Ao professor, agradecemos o seu trabalho voluntário. 

Bom ano e bom trabalho para o professor António Santos e suas alunas.

Exercícios práticos