Arquivos de categoria: Vivências na CESVIVER

Bem Estar e Gratidão

Quero ser grato

O tema desta tarde, na CESVIVER, era -  GRATIDÃO. Como orientadora esteve a professora Irene Fortes.

Iniciou a sessão referindo-se à gratidão, sentimento por muitos esquecido. Apresentou o autor que escreveu a letra e música de um hino à gratidão:

Mário Lúcio Sousa - Viveu no Tarrafal, Ilha de Santiago, Cabo Verde (1964). É Cantor , compositor, escritor, pensador e  ex-Ministro da Cultura. Compôs nos principais estilos de música de Cabo Verde, como Morna, Funaná, Batuque e Coladeira, as músicas e arranjos assinados por Mário Lúcio encontram-se numa grande variedade de álbuns. Fundador e líder do grupo musical Simentera, ex-libris da música cabo-verdiana. Escreveu “Os Trinta Dias do Homem mais Pobre do Mundo”, “Nascimento de Um Mundo”, “Manifesto a Crioulização”, “Meu Verbo Cultura”.

Sugeriu aos assistentes para meditarem durante a audição do Hino à Gratidão (em português)   e que para tal se colocassem na devida posição. Assim sucedeu!

Após este momento fez a explicação do modo como surgira, ao autor, a “criação” do mesmo:

"Na verdade, eu não crio. Faço um download cósmico. As coisas descem através de mim, eu fixo-as e retribuo. Pondo isto em suportes, para que a maior parte das pessoas tenha acesso e desfrute", revela Mário Lúcio, que acrescenta:

"Estava no jardim da minha casa. Um jardim seco, porque Cabo Verde não tem água. Mas a minha casa tinha uma fonte pequenina. Uma estatueta de um buda alçada num pedestal de ferro. Uma coisa muito 'zen'. Estava a observar aquilo. Toda a grandeza do buda, mas mesmo assim, uma gota na dimensão do céu. De repente sinto uma melodia, uma letra, alguma coisa a querer dizer-me algo. Peguei imediatamente no telemóvel, pus a gravar. Fui buscar o violão e comecei a deixar vir a melodia e a letra juntas. Assim nasceu a música. No meio da música, comecei a chorar, surpreso e grato pelo que estava acontecendo comigo, assim nasceu o Hino à Gratidão. Sem dizer nada a ninguém "

Foi a vez de se escutar em crioulo cabo-verdiano o hino. A sua letra foi ilustrada com imagens alusivas a algumas, dos versos. Este vídeo foi simbolicamente filmado no Museu Nacional Resistência e Liberdade, em Peniche, sublinhando a importância da Paz e espiritualidade, num abraço sereno ao passado, e estendendo as mãos na sementeira de um Futuro renovado.

Para terminar a primeira parte do dia, 01 de fevereiro, a prof.ª Irene referiu-se à energia vital ou o qi, exemplificou alguns exercícios e recomendou a sua prática.

Passou à segunda parte que intitulou de “Uma Viagem a Cabo Verde pela voz de Celina Pereira”: Natural da Ilha da Boa Vista, em Cabo Verde, Celina Pereira seguiu com a sua família para a ilha de S. Vicente quando contava apenas, seis anos de idade. Da sua família herdou a veia artística. Aos 8 anos, começou a cantar como solista do orfeão, na igreja protestante,

Desenvolveu atividade permanente em diversas áreas da comunicação, nomeadamente como jornalista de rádio e contadora de estórias.

Através de  pesquisas e recolhas efetuadas em Cabo Verde e na diáspora cabo-Verdiana, possibilitou a salvaguarda de; mazurcas, cantigas de casamento e mornas, cantigas de roda, funaná, choros, lengalengas e toadas rurais.

Dança tradicional de Cabo Verde

Foi apresentado o livro que daria continuidade à imaginária viagem. É um livro multifacetado apresentado em escrita bilingue, audiolivro e traduzido em Braille da autoria de Celina Pereira.

Escutou-se a história pelo reprodução do CD, na voz da própria autora na qual também cantava.

Ao longo da audição foi-se apresentando imagem que ilustrativas, contidas no livro A Sereia Mánina.

Para terminar a sessão a professora Irene cantou a canção Ondas Sagradas do Mar em português e crioulo.

Esta canção também é apresentada como Beijo de Saudade na voz de Mariza.

Toda a assistência aplaudiu.

Muito obrigada!

R.D.

Tardes na Cesviver

Momentos de Bem Estar e Convívio


Almoço de Domingo

Rui Nabeiro e Luís Peixoto

Um Livro, Uma Companhia foi o tema escolhido para esta terça-feira, dia 25 de janeiro de 2022.

Depois de pensar e repensar… Falando com uma querida amiga minha e da CESVIVER, professora Maria de Lourdes Mano, sugeriu-me, esta, o livro Almoço de Domingo do escritor José Luís Peixoto, o que aceitei desde logo para se ler num dos encontros semanais.

Começou-se por recordar a nossa viagem, realizada no dia 28 de março de 2019, a Campo Maior para se visitar a empresa do Senhor Rui Nabeiro, mais propriamente a Delta Cafés e Adega Mayor no âmbito do projeto Um Livro, Uma Companhia.

Esta pode ser lida no site da CESVIVER

Nesse dia, para além do que vimos e ouvimos ainda brindámos ao Senhor Comendador Rui Nabeiro, pois era o dia do seu aniversário.

Mais de três anos depois, no âmbito do projeto “Um Livro, Uma Companhia”, voltou-se a falar deste grande Senhor e da sua vida e obra no passado e atual, agora com a bonita idade de 90 anos.

Iniciou-se o tema ouvindo, no Youtube, o autor Diogo Infante ler um excerto do romance Almoço de Domingo, de José Luís Peixoto.

Fez-se a leitura de algumas páginas do referido livro tendo como finalidade de apresentar cenas ficcionadas do seu modo de vida enquanto criança, jovem e adulto, relação familiar e profissional, referentes a cada um dos três dias em que se desenrola o romance. Por fim, leu-se um resumo retirado da google.

A assistência esteve sempre interessada e participativa ora lendo, ora questionando.

Como não podia deixar de ser, chegou a altura de se falar do autor deste belo romance.

José Luís Peixoto nasceu a 4 de setembro de 1974 em Galveias, Ponte de Sor (Alto Alentejo). É licenciado em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade Nova de Lisboa. É um escritor, dramaturgo e poeta português reconhecido nacional e internacionalmente. As suas obras têm sido adaptadas para espetáculos e obras artísticas de diversos géneros. Como colunista tem colaborado em vários órgãos da imprensa portuguesa.

Merecedor de muitos prémios, entre eles: Prémio Literário José Saramago com o romance Nenhum Olhar em 2001. Sendo o mais jovem vencedor português, com 27 anos, a receber este prémio; Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores para o melhor livro de poesia, A Criança em Ruínas em 2013.

É de referir que o romance Galveias foi o primeiro livro de língua portuguesa a ser traduzido diretamente para o idioma georgiano.

O livro infantil A Mãe que Chovia, foi o primeiro a ser traduzido diretamente do português para o mongol.

Após concluído o tema do dia e, ainda com alusão ao assunto, ouviram-se histórias da vida real relacionadas com o Campo Maior, as suas festas e o café.

Nesta tarde também houve tempo para um momento social.

R.D.

Revivendo tempos passados


Danças circulares e trabalho manual

Atividade Física e Manual

Esteve, mais uma vez, a orientar as atividades das Tardes de Terça-feira na CESVIVER a professora Inocência Bolas, no dia 18 de janeiro. Tendo,  com o  tema Atividades Lúdicas. A dinamizadora dividiu o tempo em duas partes:

Parte 1Atividade Física -  Realização de danças circulares sentados através da  observação de  vídeos  com integração de música.

A assistência executou cinco exercícios diferentes sempre com interesse e alegria. Destes apenas indico duas:  

"Dança Circular em Cadeiras - Acordando o Corpo"

"Dançar sentado: puxe seu sofá e venha dançar!"

Esta forma de atividade física (dança) foi escolhida, tendo em atenção a idade dos utentes/aderentes, o espaço físico e por ser fundamental para desenvolver os estímulos dos sentidos, domínio físico, social e psicológico. Assim foi possível trabalha a atenção, concentração, perceção, lateralidade, ritmo, memória recente, estimulando diversas habilidades psicomotoras e cognitivas além de melhorar a coordenação motora e o condicionamento físico associado à sensação de satisfação física e emocional também proporcionou benefícios para o corpo e a mente.

Parte 2 – Atividade Manual – A escolha desta modalidade teve como finalidade estimular a memória, desenvolver a coordenação e facultar a articulação dos braços. Sabe-se que “os trabalhos manuais estimulam as habilidades motoras e os sentidos, exercitando as capacidades do corpo físico. Esse tipo de ação tem grande impacto no cérebro, o que é muito importante para a memória, concentração, lógica etc. Outro grande benefício é  possível reduzir o stresse e  combater a depressão, tão comuns nos dias atuais”. Foram iniciados dois trabalhos coletivos: um de recorte e colagem e outro em croché, sendo este iniciativa da professora Olga Valido e com um fim solidário.

Rosa Duarte

Desfrutando da vida




Convívio e Informações

Tardes de terça feira

Dia 07 de dezembro, no encontro com as senhoras da CESVIVER, o tema do dia foi muito abrangente.

A tarde estava destinada para convívio social. Assim sendo terminou-se a árvore de Natal que já estava iniciada noutras sessões. Este ano a escolha recaiu na utilização de pinhas, trazidas por algumas senhoras, que foram pintadas por todos os presentes.

De seguida recordou-se a estação do ano que terminará brevemente, o outono. Fez-se a leitura do poema Apetecia-me escrever um belo verso , de Irene Lisboa publicado em Outono havias de vir latente e triste, com o pseudónimo de João Falco, Lisboa, Seara Nova, 1937.

Como o Inverno está a  chegar e, na altura estaremos de férias, recordou-se: porque e quando acontece, observando um mapa sobre as estações do ano; as suas características; cuidados a ter; e, também o seu benefício para a Terra.

Como naquela época do ano se festeja o Natal procedeu-se à leitura de alguns poemas alusivos a essa quadra festiva - Estava Maria à Beira do Rio publicado em Cantigas ao Menino Jesus (Machico), por ser do conhecimento através geral e Último Natal de Miguel Torga (1990), publicado em Diários, por ser considerado como uma ode ao Menino.

Foram distribuídos outros poemas para leitura em casa.

Ainda se realizou  um curto ensaio dos gestos da canção Vi o Menino Jesus, orientado pelas voluntárias Filomena e Rosa.

A tarde terminou em beleza com a entoação da canção de Parabéns duas das senhoras presentes, a senhora D. Pierrett que tinha completado a linda idade de 90 anos e a voluntária D. Filomena que completara nesse dia 57 anos.

R.D.

Atividades lúdicas

Estava Maria à beira do rio

Mensagens de Natal


Atividades de Coordenação

Motora e Manual

As atividades desta tarde, dia 30 de novembro abrangeram:

1 - No primeiro momento, o movimento e a expressão musical orientada pela professora Inocência Bolas que, tendo por fundo uma canção natalícia, proporcionou aos presentes a realização de movimentos de braços e mãos para assim atingir os objetivos traçados – destreza manual e física, concentração e atenção;

2 - No segundo momento a expressão plástica, sob a orientação da professora Rosa Duarte e com a colaboração das voluntárias Filomena Miguel, Rosa Paulo e do voluntário João Correia, esta atividade decorreu até ao final da tarde com entusiasmo, partilha de conhecimentos e execução de adornos relacionados com a quadra festiva que se aproxima. Para tornar o ambiente ainda mais agradável escutou-se música, trauteando e cantando.

No final, todos os participantes estavam satisfeitos, bem-dispostos e até denominaram a tarde de “oficina das estrelas brilhantes” devido ao efeito proporcionado pelos resultados obtidos.

Rosa Duarte

Reportagem Fotográfica de João Correia


Tardes de terça feira

Por Aqui e Por Ali… foi o título escolhido pelo professor António Santos para a sessão, “Tardes de Terça-feira”, realizada no dia 16 de novembro de 2021. O meu convidado referiu que, este seu trabalho, era uma pequena amostra do que vem compilando sobre as viagens por si realizadas.

Esta “viagem imaginária” para a assistência, começou pela Inglaterra – Glastonbury, Cornualha, Stonehenge, Dubrovnik; Passou pela Austrália - Salzburgo; Alemanha – Alemanha- Munique, Muralha da China, Praça Tiananmen; Espanha – Porto Ventura, Pompeia; Portugal – Porto; São Tomé e terminou em Cabo Verde.

O dinamizador não ficou só pela apresentação de imagens maravilhosas, mas também, foi documentando e partilhando momentos vivenciados.

Neste artigo, sobre a sessão, não são apresentadas, nem as imagens nem os textos do orientador, mas as retiradas da Google. Assim sendo, é uma   pequena amostra do que se viu ou ouviu.

Uma viagem imaginária...continua...

Uma viagem sem destino


Um livro, uma companhia

O OUTONO E A POESIA

Nesta tarde do dia 09 de novembro, nas intituladas “Tardes de Terça-Feira” procedeu-se à leitura de poesia sobre outono – tempo e vida, no âmbito do projeto “Um Livro, Uma Companhia” , mas para além disso foi incluído: a Lenda de São Martinho e o magusto.

Antes da leitura de poesia para dar a saber de que escritora se iria falar, recordou-se o nome de ruas bem perto da CES. Deu-se a saber:

Irene do Céu Vieira Lisboa nasceu no Casal da Murzinheira, na freguesia de Arranhó, no concelho de Arruda dos Vinhos, no dia 25 de Dezembro de 1892.

Faleceu em Lisboa a 25 de Novembro de 1958, a um mês de cumprir 66 anos de idade.

Formou-se na Escola Normal Primária de Lisboa. Continuou os estudos na Suíça, França , Bélgica onde se especializou em Ciências de Educação.

Foi escritora, professora e pedagoga portuguesa.

Começou a vida profissional como professora  da  educação infantil, mais tarde foi inspetora orientadora de ensino e passou a funcionária administrativa do Instituto para a Alta Cultura. Reformou-se aos 48 anos.

A produção literária de Irene Lisboa divide-se pela ficção intimista e autobiográfica, crónica, conto (para crianças e adultos) e poesia. É autora de uma vasta obra, mas muito pouco conhecida.

Não foi livre na expressão dos seus pensamentos, cito: «Restavam-lhe a imprensa, o livro, a conferência. Grande parte das suas intervenções tem, precisamente, esses suportes, mas convém não esquecer que o controlo censório exercido pela ditadura salazarista sobre a expressão pública do pensamento não lhe permitiu certamente a transmissão das suas opiniões com toda a claridade.»

Isto levou-a a adotar pseudónimos para escrever as suas opiniões, nomeadamente João Falco, Manuel Soares e Maria Moira.

Em homenagem a Irene Lisboa encontramos o seu nome atribuído a escolas, ruas, pavilhão desportivo e cultural, Museu em Arruda, Biblioteca, estátuas.

Em sua homenagem a Federação Nacional dos Professores fundou, em 12 de Janeiro de 1988, o Instituto Irene Lisboa.

A 19 de Maio de 1989, foi agraciada, a título póstumo, com o grau de Comendador da Ordem da Liberdade .

O Município de Arruda dos Vinhos criou o Prémio Literário Irene Lisboa com o objetivo de:  divulgar o nome, a vida e promover o estudo da obra de Irene Lisboa; dar valor à língua portuguesa; valorizar a Cultura e a Identidade de Arruda dos Vinhos; criar e/ou consolidar hábitos de leitura e de escrita; promover a escrita criativa, valorizando a expressão literária. Este ano realizou-se o 11º concurso, dentro deste contexto.

E para que se cumpra o fim a que se destina o projeto “Um Livro, Uma Companhia “ foi feita a leitura de poesias do livro “Obras de Irene Lisboa – um dia e outro dia… outono havias de vir”, começando-se pela seguinte frase da escritora “Ao que vos parece verso chamai verso e ao resto chamai  prosa”. E, porque estamos na estação outonal, continuou-se com a leitura de poemas, de outros autores, relacionados com esta época do ano.

Para terminar a tarde felicitou-se aniversariante presente e cantou-se a canção de Parabéns. De seguida viu-se um vídeo sobre o dia de São Martinho  que, apesar de ser para crianças, deixou todos os presentes agradados.

Fez-se referência ao magusto, que se festeja brevemente, usando quadras e adivinhas sobre este.

 Rosa Maria Duarte

Poesia sobre Outono

O Outono na Vida e no Tempo


Chi Terapia

Hoje, dia 09 de novembro, o dia estava lindo; o  céu azul e brilhante; o sol aquecia apesar de se sentir o frio do outono, foi neste contexto, que o presidente da CES estimulou o professor de Chi Terapia, António Santos, para que realizasse a sua aula no quintal desta instituição. Assim sendo,  professor e alunas deslocaram-se para o referido espaço e realizaram aí a aula.

Foi com agrado que presenciei os momentos, que foram registados pela nossa  funcionária.

O meu muito obrigada ao professor António Santos e às suas alunas da CESVIVER.

Rosa Duarte